O Brasil registrou até agora este ano 1,538 milhão de casos prováveis de dengue e 391 mortes confirmadas pela doença, enquanto outras 854 mortes estão sendo investigadas, segundo dados atualizados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.
O coeficiente de incidência da dengue é atualmente de 757,5 casos por cada 100 mil habitantes.
Com os dados divulgados nesta segunda-feira, o Brasil se aproxima do número de casos registrados em todo o ano de 2023, quando alcançou 1,658 milhão de casos.
Minas Gerais lidera os estados em número absoluto de casos prováveis, com 513,5 mil. É seguido por São Paulo, com 285,1 mil; Paraná, com 149,1 mil; e o Distrito Federal, com 137 mil casos.
Se for considerada apenas a taxa de incidência, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar, com 4.865 casos por 100 mil habitantes, seguido de Minas Gerais e Espírito Santo (1.490) e Paraná (1.303).
Dos casos prováveis, 55,5% são mulheres e 44,5% homens. E o grupo de idade de 30 a 39 anos continua sendo o de maior número de casos de dengue no país, seguido dos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
A vacinação contra a dengue está dirigida a crianças de 10 e 11 anos e se estende até os 14 anos, dependendo da região do país. Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, este ano foram adquiridas 5,2 milhões de vacinas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, a partir de 2009, a magnitude do problema da dengue no mundo tem aumentado drasticamente, além se estender geograficamente a muitas zonas antes não afetadas pela doença.
De acordo com a OMS, a dengue continua sendo a doença viral mais importante transmitida por artrópodes, grupo de animais invertebrados que inclui o mosquito Aedes aegypti.