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O dia 18 de janeiro coincide com o oitavo dia do décimo segundo mês lunar, o qual corresponde ao Festival Laba. Atividades folclóricas são realizadas em toda a China para celebrar esta ocasião.
Existem várias lendas sobre a origem deste festival, cujas raízes estão fortemente associadas ao budismo. Segundo a lenda, o Festival Laba é “o dia em que Buda atingiu a iluminação”. Segundo a lenda, na dinastia Song, tornou-se costume nos principais templos cozinhar sopa de laba durante este festival.
Xiao Fang, professor da Escola de Sociologia da Universidade Normal de Beijing e diretor do Centro de Pesquisa Cultural do Festival Chinês da Associação de Artistas e Literatura Folclórica Chinesa, disse que o antecessor do Festival Laba ocorria antigamente no décimo segundo mês lunar, o qual consistia em um importante dia de sacrifício de fim de ano. A princípio não havia um período fixo para o acontecimento. Somente nas dinastias Wei e Jin do Sul e do Norte é que ele foi estabelecido no oitavo dia do décimo segundo mês lunar.
A sopa de laba inclui vários ingredientes, geralmente mais de cinco tipos, os quais significam “gratidão, reunião e perfeição”. Existem pequenas diferenças nos ingredientes e sabores entre o sul e o norte da China: no sul tende-se a usar arroz glutinoso, feijão vermelho, sementes de lótus e longanas. Por outro lado, no norte, arroz amarelo, arroz branco, lentilhas, amendoim e feijão são mais recorrentes.
O Festival de Laba ocorre no prelúdio do Festival da Primavera. Uma tigela de sopa de laba carrega o simbolismo da riqueza, boa sorte, saúde e ordem.
A atividade de servir sopa de laba há muito que deixou de ser realizada apenas nos templos. Nos últimos anos, cada vez locais públicos servem esta iguaria. Muitos chineses no exterior também cozinham esta sopa para assinalar o festival.
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