China decide sancionar cinco empresas do setor de defesa dos EUA

Fonte: Xinhua    08.01.2024 08h38

A China decidiu sancionar cinco empresas da indústria de defesa dos Estados Unidos, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores no domingo.

Os Estados Unidos anunciaram recentemente novas vendas de armas para Taiwan e sancionaram empresas e indivíduos chineses sob vários pretextos. O porta-voz anunciou a decisão quando questionado sobre as contramedidas da China.

As vendas de armas dos EUA para a região chinesa de Taiwan, uma flagrante violação do princípio de Uma Só China e das estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA, particularmente o comunicado conjunto de 17 de agosto de 1982, e as sanções unilaterais ilegais que os Estados Unidos impuseram a empresas e indivíduos chineses sob vários pretextos falsos prejudicam seriamente a soberania e os interesses de segurança da China, disse o porta-voz.

As vendas de armas dos EUA e as sanções unilaterais ilegais também prejudicam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e violam os direitos e interesses legítimos e legais de empresas e indivíduos chineses. A China lamenta e se opõe firmemente a isso e fez diligências solenes junto aos Estados Unidos, assinalou o porta-voz.

O porta-voz disse que, em resposta a essas ações gravemente incorretas tomadas pelos Estados Unidos e de acordo com a Lei Anti-Sanções Estrangeiras da China, a China decidiu sancionar cinco empresas da indústria de defesa dos EUA, a saber, BAE Systems Land and Armament, Alliant Techsystems Operation, AeroVironment, ViaSat e Data Link Solutions.

As contramedidas consistem em congelar as propriedades dessas empresas na China, incluindo seus bens móveis e imóveis, e proibir que organizações e indivíduos na China façam transações e cooperem com elas, informou o porta-voz.

"Gostaria de enfatizar que o governo chinês permanece inabalável em nossa determinação de salvaguardar a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial e proteger os direitos e interesses legais das empresas e cidadãos chineses", afirmou o porta-voz.

A China pede que os Estados Unidos respeitem o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, observem o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, parem de armar Taiwan e parem de visar a China com sanções unilaterais ilegais, disse o porta-voz, observando que "caso contrário, haverá uma resposta forte e resoluta da China".

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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