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Viajantes europeus saúdam as novas políticas de vistos da China

Fonte: Diário do Povo Online    14.12.2023 09h17

Os viajantes europeus elogiaram a recente política de isenção de vistos da China para seis países - cinco deles na Europa - e um corte nas taxas de visto para muitas nações.

De acordo com a nova política de isenção de visto, com um período experimental de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, os titulares de passaportes comuns da França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Malásia podem desfrutar de viagens sem visto para China por até 15 dias.

A política foi amplamente vista como um impulso ao turismo receptivo para a China e uma ponte para o intercâmbio entre pessoas, especialmente com mais europeus a planear a sua viagem a este país exótico.

Irene, reformada francesa de 69 anos, disse que a nova política a incentiva a viajar novamente para a China em breve.

Relembrando a sua última visita à China, Irene manifestou esperança de visitar mais capitais de província e de apanhar o comboio expresso entre diferentes cidades. "A China é um país realmente atraente para nós aqui na França."

“Apreciamos muito a política favorável de taxas de visto”, disse Volodymyr Gordyeyev, um ucraniano que vive na Alemanha, que solicitou um visto chinês no centro de serviços em Frankfurt na segunda-feira (11).

Gordyeyev referiu-se a uma medida temporária tomada pelas embaixadas e consulados chineses no exterior de 11 de dezembro de 2023 a 31 de dezembro de 2024 para reduzir as taxas de visto para 75% das taxas normais.

Gordyeyev está agora ansioso por uma reunião familiar de duas semanas com seu filho mais velho, que mora na China com sua esposa chinesa. Ele planeja passar o Natal com ambos e conhecer pela primeira vez sua neta recém-nascida.

Esta será a quinta visita de Gordyeyev à China. Suas viagens anteriores o levaram a diferentes cidades, incluindo Guangzhou, Shanghai e Yiwu, e ele se tornou um ávido amante da culinária chinesa.

“Hoje em dia, os tipos mais comuns de pedidos de vistos chineses são aqueles para autorizações de entrada múltipla ou de longo prazo”, disse um funcionário do centro de serviços de pedidos de vistos chineses em Frankfurt. Com o novo acesso sem visto para os alemães, o centro registrou uma queda de 25% nos pedidos.

A Embaixada da China em Malta foi uma das primeiras a anunciar o corte nas taxas de visto na sexta-feira (8). Embora a taxa de visto para cidadãos malteses que vão para a China tenha sido reduzida de 60 euros (64,7 dólares americanos) para 45 euros, as taxas para residentes de Malta provenientes de outros países também foram reduzidas para 75% do montante anterior.

A embaixada disse que a medida visava facilitar ainda mais o intercâmbio de pessoal entre a China e Malta.

Além disso, a embaixada disse que tomou uma série de medidas para simplificar o pedido de visto este ano.

Desde outubro, cancelou os agendamentos online para pedidos de visto, e os solicitantes agora podem ir diretamente ao escritório de vistos nas manhãs de segunda e quarta-feira.

Os efeitos das recentes medidas da China para facilitar as viagens transfronteiriças foram imediatos.

De acordo com as estatísticas divulgadas pela Administração Nacional de Imigração da China, cerca de 18 mil pessoas da França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Malásia, entraram na China entre 1 e 3 de dezembro, um aumento diário de 39% em comparação com 30 de novembro, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, na semana passada.

Cerca de 7.000 deles vieram para a China através da política de isenção de visto, e o número representa 39% do número total de entradas destes seis países, acrescentou ele.

Daisy Zhu, portadora de passaporte italiano que trabalha em Paris, disse: "Meu tio me contou sobre a política de isenção de visto... Pretendo voar para Wenzhou em outubro do próximo ano para o casamento do meu primo".

Zhu, que nasceu na Itália, filha de pais chineses, disse que tem um forte vínculo com sua família em sua cidade ancestral, na província de Zhejiang, no leste da China.

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