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Impor medidas comerciais restritivas em nome da "redução de riscos" só trará mais riscos, diz porta-voz da chancelaria chinesa

Fonte: Xinhua    13.12.2023 08h23

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta terça-feira que alguns países têm pressionado pela dissociação e corte de cadeias de suprimentos sob o pretexto de segurança e impondo medidas de restrição comercial em nome da "redução de riscos". Isso só tornará o mundo ainda menos seguro e trará mais riscos.

A primeira-vice-diretora administrativa do FMI, Gita Gopinath, disse em 11 de dezembro que cerca de 3.000 medidas de restrição ao comércio foram impostas no ano passado, quase três vezes o número imposto em 2019. Se a economia global se fragmentar em dois blocos, as perdas globais são estimadas em cerca de 2,5 a 7% do PIB global.

Em resposta a uma pergunta relacionada, a porta-voz Mao Ning disse em uma coletiva de imprensa diária que o protecionismo comercial não é propício ao livre fluxo de fatores, incluindo bens, serviços e capital, distorce a alocação de recursos e prejudica os interesses dos consumidores. Não faz bem à eficiência produtiva e à recuperação e desenvolvimento da economia mundial.

O que é preocupante é que alguns países têm pressionado pela dissociação e corte das cadeias de suprimentos sob o pretexto de segurança e impondo medidas comerciais restritivas em nome da "redução de riscos". Isso só tornará o mundo ainda menos seguro e trará mais riscos, disse ela.

Segundo Mao, como enfatizado pelo presidente chinês, Xi Jinping, em um mundo cada vez mais interdependente e integrado, onde os países formam uma comunidade de interesses compartilhados, a abertura, a inclusão e a cooperação ganha-ganha são a única opção viável.

A China está sempre comprometida em construir uma economia mundial aberta e em promover firmemente a abertura de alto nível, disse ela, acrescentando que a China sempre acredita que a ausência de cooperação é o maior risco e o fracasso em se desenvolver é a maior ameaça à segurança.

A China está pronta para trabalhar com todas as partes para realizar o desenvolvimento e a prosperidade comuns por meio de consultas iguais e cooperação mutuamente benéfica, disse Mao.

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