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Expo de Cadeia encontrará mais parceiros chineses para empresas brasileiras

Fonte: Diário do Povo Online    27.11.2023 15h34

A primeira Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, em inglês), doravante chamada Expo de Cadeia será realizada em Beijing, de 28 de novembro a 2 de dezembro. "Estamos ansiosos para participar da Expo de Cadeia, esta é uma boa oportunidade para entender as últimas tendências de desenvolvimento da cadeia de suprimentos na China". Antes de vir à China para participar da exposição, Roberto Milani, vice-presidente executivo da COMEXPORT, uma renomada empresa brasileira de comércio exterior, localizada em São Paulo disse: "A Expo de Cadeia ajudará as empresas brasileiras a encontrar mais parceiros chineses que estejam interessados ​​em cooperar no comércio e investimento Brasil-China."

Milani disse que a COMEXPORT focará no novo campo energético durante esta exposição. Na sua opinião, o Brasil e a China têm perspectivas muito amplas de cooperação nas áreas de novas energias, produtos químicos, produtos agrícolas, têxteis, automóveis, máquinas e equipamentos. À medida que o mundo inteiro muda para soluções energéticas mais sustentáveis, “os ricos recursos naturais do Brasil e a tecnologia avançada da China criarão sinergias surpreendentes”.

A COMEXPORT entrou na China desde a década de 1980 e o comércio com a China é a principal atividade de negócio da empresa. De acordo com relatos da mídia brasileira, mesmo quando a epidemia da Covid-19 atingiu de 2019 a 2021, a receita comercial da COMEXPORT no mercado chinês totalizou 6,1 bilhões de reais.

“O mercado da China é bastante ativo”, disse Milani demonstrando interesse na resiliência e flexibilidade das cadeias industriais e de abastecimento da China: “Estou confiante no desenvolvimento futuro da China e espero uma cooperação profunda entre o Brasil e a China em mais áreas”.

Em 1983, Milani foi enviado para trabalhar em Shanghai, na China, onde testemunhou a transformação de Shanghai de uma cidade industrial tradicional, num importante centro financeiro e tecnológico global, o que ele afirma ser sua "impressão mais inesquecível da China". Desde então, dedicando-se ao comércio exterior, visitou a China muitas vezes e testemunhou as "mudanças excepcionais" da China nos últimos 40 anos.

As exportações iniciais da China concentraram-se principalmente em matérias-primas e produtos processados. Atualmente, a China é um importante produtor de máquinas e equipamentos de precisão de alta qualidade e tem fortes vantagens competitivas tecnológicas e de preços no mercado internacional.

Os 40 anos em que Milani esteve envolvido no comércio com a China foram também os 40 anos em que a estrutura de produtos da China passou por extremas mudanças. “Estas mudanças não só me impressionam, mas também me deixam cheio de expectativas para o desenvolvimento futuro da China”, disse ele.

Nas últimas décadas, a COMEXPORT também cresceu rapidamente e se tornou a maior empresa de comércio exterior do Brasil. Milani explicou que a vantagem da empresa está em fornecer soluções abrangentes para empresas e produtos chineses entrarem no mercado brasileiro, incluindo logística, planejamento tributário, desembaraço aduaneiro, armazenagem, fiança e financiamento, entre outros, reduzindo assim os riscos para as empresas chinesas se desenvolverem no mercado brasileiro.

Milani atribui grande importância a “conhecer a si mesmo e ao inimigo” com a China. Embora a sede chinesa da COMEXPORT esteja em funcionamento há décadas, o que deu a Milani mais oportunidades de entrar em contato com o cotidiano da China, ele ainda quer visitar áreas remotas do país asiáticos e promover ativamente as empresas brasileiras para participarem da “Expo de Cadeia”.

“Ficar cara a cara com o povo chinês e as empresas chinesas é de vital importância para a cooperação com a China”, disse Milani.

A Expo de Cadeia é a primeira exposição mundial da cadeia de suprimentos realizada na China.

Com o tema: “Conectando o mundo para criar o futuro", a CISCE pretende criar uma janela para promover a abertura de alto nível com o mundo exterior, uma nova plataforma para servir a construção de um novo padrão de desenvolvimento e promover um novo veículo para a construção de uma economia mundial aberta e uma nova prática para implementar o conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

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