A China selecionou 15 cidades, incluindo Beijing e Shenzhen, na província de Guangdong, como locais piloto para expandir a cobertura de veículos de energia nova para serviços públicos.
Num plano divulgado na terça-feira (14), o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação disse que, com o esforço conjunto de outros sete departamentos, incluindo o Ministério dos Transportes, o projeto veria a expansão de veículos no setor de serviços públicos – carros do governo, ônibus, caminhões de saneamento, táxis, veículos de entrega e logística urbana, ônibus de aeroporto e caminhões pesados para ocasiões especiais. A meta é ter 600 mil veículos de energia nova em serviço público nessas cidades.
Para apoiar a expansão, cerca de 700 mil estações de carregamento e 7.800 estações de troca de baterias serão construídas nessas cidades, segundo o plano.
Com base nos níveis de crescimento socioeconômico global, no desenvolvimento da indústria automóvel e na situação atual dos NEV, o ministério selecionou cinco cidades, cada uma para atender três categorias.
Para as metrópoles, além de Beijing e Shenzhen, o ministério incluiu Chongqing, Chengdu na província de Sichuan e Zhengzhou na província de Henan. Tangshan, na província de Hebei, foi escolhida como piloto na segunda categoria para o desenvolvimento de caminhões elétricos de transporte pesado, enquanto Haikou, na província de Hainan, está listada na terceira categoria, já que se espera que a ilha de Hainan pare de vender veículos movidos a gasolina até 2030.
O ministério também listou as respectivas metas das 15 cidades no número de NEVs e estações de carregamento e troca de baterias, bem como prioridades no desenvolvimento da indústria, como a fabricação nacional de componentes-chave, tecnologia de carregamento de próxima geração e tecnologia de piloto automático.
A espectativa é de que o projeto piloto traga experiências e padrões "replicáveis" e "expansíveis" no setor de NEVs, orientando a plena comercialização de NEVs e liderando a construção de um sistema nacional de transporte verde e de baixo carbono, de acordo com o ministério.
O ministério não especificou o período do plano na terça-feira. Entretanto, num comunicado anterior divulgado em fevereiro, quando solicitava candidaturas locais para o piloto, havia informado que o mesmo entraria em vigor deste ano até 2025, acrescentando que as cidades-piloto deveriam tentar aumentar a proporção para 80% para autocarros urbanos recém-adquiridos ou renovados, veículos de saneamento, táxis e veículos urbanos de entrega e logística.