A Polícia Federal do Brasil informou na quarta-feira o lançamento da Operação Trapiche, com objetivo de "desbaratar atos de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para realizar atos extremistas no país".
Agentes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de prisão temporária contra dois brasileiros, além de onze mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal, recolhendo dinheiro, celulares e documentos, como agendas e anotações.
O primeiro suspeito foi preso na noite de terça-feira ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, procedente do Líbano. Com ele, a polícia apreendeu US$ 5.000. O segundo foi preso nesta quarta-feira, também em São Paulo. Os nomes não foram divulgados.
Outros dois homens que estão no Líbano e que têm dupla nacionalidade também tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça e tiveram seus nomes repassados à Interpol, a Polícia Internacional.
Fontes da Polícia Federal informaram que a suspeita é que o grupo planejava levar a cabo atentados contra alvos da comunidade judaica em território brasileiro.
Segundo os investigadores, os homens teriam sido recrutados e financiados pelo grupo radical Hezbollah. As primeiras informações sobre o grupo foram repassadas pelos governos de Israel e dos Estados Unidos.
