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Governo brasileiro realiza reunião preparatória para COSBAN

Fonte: Xinhua    28.08.2023 08h27

Representantes de 23 ministérios brasileiros participaram na última quinta-feira, em Brasília, da reunião interministerial preparatória para a VII Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), principal mecanismo de diálogo entre os dois países, prevista para o primeiro semestre de 2024.

Ao abrir o encontro, o presidente em exercício do Brasil, Geraldo Alckmin, destacou que "a China é o maior parceiro comercial do Brasil. O presidente Lula assinou numerosos protocolos e acordos quando esteve lá e vamos preparar a pauta para a reunião. Cada ministério deve levantar na sua área os avanços nos temas na relação sino-brasileira."

Por sua vez, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o Brasil tem muito a ganhar com a mudança de perfil econômico observado na China.

Segundo ele, após um período centrado em investimentos em suas próprias infraestruturas, o maior parceiro comercial do Brasil busca cada vez mais reforçar seu consumo interno e, para satisfazer esta crescente demanda, se concentrará em investimentos nas infraestruturas de outros países capazes de oferecer produtos e alimentos a baixo custo.

Renan Filho ressaltou que existe uma relação direta entre o investimento público e a capacidade de atrair capital privado, razão pela qual o Brasil precisa se antecipar e criar as condições ideais para atrair o interesse chinês.

"Os recursos privados se sentem mais estimulados quando há recursos públicos que se somam a seus esforços. Por esta razão, estamos vivendo um entorno muito positivo em termos de atração de recursos privados. E é nesta agenda que acredito que a interação com a China é fundamental, especialmente na área de infraestruturas", acrescentou.

Para o ministro dos Transportes, o momento atual é muito promissor, principalmente porque a China quer mudar seu perfil econômico, "transformando o perfil de crescimento econômico centrado apenas no investimento, para fortalecer o consumo".

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