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Um material original de um hospital do exército japonês que cooperou com a Unidade 731, um exército japonês de guerra biológica durante a Segunda Guerra Mundial, foi exibido ao público pela primeira vez na cidade de Mudanjiang, na Província de Heilongjiang, no nordeste da China.
O material é de grande importância para a investigação sobre o hospital do exército japonês, que se envolveu na realização de vivissecções, de acordo com o Salão de Exposições de Evidências de Crimes Cometidos pela Unidade 731 do Exército Imperial Japonês, localizado em Harbin, capital de Heilongjiang.
O hospital em Harbin foi o maior hospital do exército estabelecido pelo exército japonês no nordeste da China, com instrumentos avançados de tratamento médico e salas de cirurgia, e assumiu as funções de tratar e transportar pacientes feridos, disse Jin Shicheng, pesquisador do salão de exposições.
Com um total de 36 páginas, o material exibido é composto por 17 documentos e apresenta as informações do hospital desde sua fundação em 16 de julho de 1941 até 11 de outubro de 1945. O hospital poderia receber cerca de 7.200 pacientes.
"De acordo com os dados, o hospital era uma extensão do crime médico da Unidade 731. Ele estava intimamente relacionado à guerra biológica japonesa desde o início de sua preparação e foi um importante participante e associado dessa guerra", disse Jin.
"O estudo descobriu que os experimentos humanos e a guerra biológica realizados pela Unidade 731 foram assistidos por instituições médicas japonesas durante a guerra", disse Jin Chengmin, curador do salão de exposições.
"Isso prova mais uma vez que a invasão japonesa da China foi um crime de grupo organizado e planejado de cima para baixo realizado pelo militarismo japonês", acrescentou.
A Unidade 731 foi uma ultrassecreta base de pesquisa de guerra biológica e química estabelecida em Harbin como o centro nervoso para a guerra biológica japonesa na China e no Sudeste Asiático durante a Segunda Guerra Mundial.
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