Beijing apresentou um forte protesto aos Estados Unidos sobre uma visita planejada do vice-líder de Taiwan, Lai Ching-te, instando Washington a evitar cruzar a "linha vermelha" do país.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse na segunda-feira que a China se opõe firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre os EUA e Taiwan, bem como a qualquer visita aos EUA, sob qualquer pretexto, feita por separatistas da "independência de Taiwan".
A China se opõe também firmemente ao apoio dos EUA aos separatistas da "independência de Taiwan" e suas ações, acrescentou Mao.
Lai irá, alegadamente, fazer escalas nos EUA em seu caminho de e para o Paraguai no próximo mês.
"A questão de Taiwan está no cerne dos interesses centrais da China, e constitui a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nas relações China-EUA", disse Mao.
A porta-voz instou os EUA a respeitarem o princípio de Uma Só China e as estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA, bem como o cumprimento do compromisso do presidente dos EUA, Joe Biden, de não apoiar a "independência de Taiwan".
Os EUA devem interromper qualquer interação oficial com as autoridades de Taiwan, parar de atualizar seus intercâmbios com a região e parar de enviar sinais errôneos aos separatistas da "independência de Taiwan", disse a porta-voz.
"A China acompanhará de perto o desenvolvimento da situação e tomará medidas resolutas e enérgicas para salvaguardar sua soberania nacional e integridade territorial", disse Mao.