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Cooperação sino-africana facilita transações de produtos agrícolas e alimentares

Fonte: Diário do Povo Online    30.06.2023 09h46

Área de exposição de alimentos e produtos agrícolas africanos durante a terceira Exposição Econômica e Comercial China-África, no Centro Internacional de Convenções e Exposições de Changsha, na província de Hunan, centro da China, em 29 de junho de 2023. (Xinhua/Chen Yehua)

A China e os países africanos propuseram na quinta-feira o estabelecimento de um mecanismo de ligação para a cooperação sanitária e fitossanitária (SPS), visando o fortalecimento do encaixe de padrões e regras de inspeção e quarentena - algo fundamental para facilitar as exportações africanas de produtos agrícolas e alimentícios para a China.

Mais de 180 representantes chineses e estrangeiros participaram no Fórum de Cooperação Sanitária e Fitossanitária China-África, realizado na quinta-feira em Changsha, província de Hunan, no centro da China. Uma declaração conjunta sobre a cooperação SPS foi emitida no fórum.

O site de informações sobre a cooperação SPS China-África foi também lançado no evento. Wang Lingjun, vice-diretor da Administração Geral das Alfândegas da China, assinou acordos de acesso de mercado de produtos agrícolas e alimentícios com representantes de Madagascar e Zimbábue durante a reunião.

Wang disse que o governo aprofundará a cooperação em inspeções e quarentena com os departamentos governamentais relevantes dos países africanos e otimizará os procedimentos de avaliação de acesso ao mercado para produtos agrícolas e alimentícios africanos exportados para a China.

De acordo com os dados do governo, o volume de importações e exportações agrícolas entre a China e a África aumentou de 33,3 bilhões de yuans (US$ 4,6 bilhões) em 2012, para 58,6 bilhões de yuans em 2022, com uma taxa média de crescimento anual de 5,8%. Nos primeiros cinco meses deste ano, o volume comercial aumentou 20,4% em termos anuais, atingindo 26,6 bilhões de yuans.

Produtos aquáticos africanos, mel, gergelim, amendoim, tabaco, lã, algodão, soja, café e frutas são exportados de forma estável para a China.

Wang disse que o governo continuará a expandir os tipos de produtos agrícolas e alimentícios africanos exportados para a China para ajudar a promover o desenvolvimento abrangente e de alta qualidade do comércio China-África, por forma a manter a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais.

O fórum está entre as principais atividades temáticas realizadas durante a terceira Exposição Econômica e Comercial China-África, a qual foi inaugurada em Changsha na quinta-feira.

Entre as 21 zonas piloto de livre comércio na China, a Zona Piloto de Livre Comércio da China (Hunan) foi encarregada de estabelecer uma montra da cooperação entre a China e África.

Hunan priorizou esforços para padronizar a inspeção e quarentena de produtos agrícolas africanos incluídos nos acordos realizados na exposição, ajudando-os a obter acesso ao mercado da China.

Xu Xiaohua, diretor do Centro de Avaliação do Conselho de Promoção Econômica e Comercial China-África, disse que, desde que o centro foi estabelecido em Changsha no ano passado, foi realizado um trabalho significativo na facilitação do comércio e na cooperação bilaterais.

Por meio da Organização Mundial do Comércio, o centro coleta informações de oferta e demanda de mercado de 54 países africanos para fornecer serviços de matchmaking a empresas chinesas e africanas, bem como apoio na superação dos obstáculos que surgem nos experimentos de livre comércio de Hunan.

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