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População da Índia ultrapassará a da China

Fonte: Diário do Povo Online    20.04.2023 14h48

A Índia caminha para se tornar o país mais populoso do mundo, ultrapassando a China com quase 3 milhões de habitantes a mais até meados deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelas Nações Unidas.

Dados demográficos do Relatório sobre o Estado da População Mundial 2023 do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês) estimam que a população da Índia chegue a 1,4286 bilhão, contra 1,4257 bilhão da China.

Os Estados Unidos estão num distante terceiro lugar, com uma população estimada em 340 milhões, mostraram os dados, refletindo informações disponíveis em fevereiro.

As projeções de especialistas em população, com base em dados anteriores da ONU, mostravam que a Índia ultrapassaria a China este mês, mas o último relatório do órgão global não especificou uma data para a mudança.

Funcionários da população da ONU explicaram que não era possível especificar uma data devido à "incerteza" sobre os dados provenientes da Índia e da China, especialmente porque o último censo da Índia foi realizado em 2011 e o próximo previsto para 2021 foi adiado devido à pandemia da Covid-19.

Embora a Índia e a China representem mais de um terço da população global estimada de 8,045 bilhões, o crescimento populacional em ambos os gigantes asiáticos está diminuindo, num ritmo muito mais rápido na China do que na Índia.

No ano passado, a população da China caiu pela primeira vez em seis décadas, enquanto o crescimento populacional anual da Índia foi em média de 1,2% desde 2011, em comparação com 1,7% nos 10 anos anteriores, segundo dados do governo.

“Os resultados da pesquisa indiana sugerem que as ansiedades da população afetaram grande parte do público em geral”, avaliou Andrea Wojnar, representante do UNFPA Índia, através de comunicado.

"No entanto, os números populacionais não devem provocar ansiedade ou criar alarme. Em vez disso, devem ser vistos como um símbolo de progresso, desenvolvimento e aspirações se os direitos e escolhas individuais forem respeitados".

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