Na sede da Organização Mundial da Saúde em Genebra, na Suíça, está exposta uma estátua de bronze de acupuntura e moxabustão. Com 1,8 metros de altura e 559 pontos de acupuntura marcados por todo o corpo, a estátua foi um presente do presidente chinês Xi Jinping após sua visita à OMS, em 18 de janeiro de 2017.
Em 18 de janeiro de 2017, Xi Jinping apresentou a figura de acupuntura de bronze à OMS. Foto: Li Xueren
Enquanto auxiliar de ensino da acupuntura e modelo para avaliar os médicos, a estátua tornou-se um símbolo da medicina tradicional chinesa, sendo que a acupuntura e moxabustão foram incluídas na Lista Representativa da Cultura Intangível Patrimônio da Humanidade.
No cenário internacional, Xi Jinping "endossa" frequentemente a medicina chinesa e a promove no mundo. Em novembro de 2014, no Parlamento em Canberra, Austrália, Xi Jinping testemunhou a assinatura de um acordo de cooperação entre a Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing e a Universidade de Western Sydney para estabelecer um centro de medicina chinesa na Austrália; em julho de 2018, Xi Jinping publicou um artigo assinado na mídia sul-africana, falando sobre como a adoção da acupuntura, ventosas e outros tratamentos da medicina tradicional chinesa podem eliminar doenças e melhorar a saúde. Em dezembro de 2022, na primeira Cúpula China-Estados Árabes, Xi Jinping propôs as "oito principais iniciativas" da cooperação pragmática sino-árabe, entre as quais estão "sendo implementados 5 Projetos de Cooperação Médica Chinesa"...
Atualmente, a medicina tradicional chinesa está presente em 196 países e regiões. A China assinou também acordos especiais de cooperação em medicina tradicional chinesa com mais de 40 governos estrangeiros, autoridades regionais e organizações internacionais para a construção de bases de exportação de serviços médicos.