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Felicidade do Povo - o Critério mais Importante para Avaliar a Situação dos Direitos Humanos

Fonte: Diário do Povo Online    20.03.2023 16h03

Yi Fan

O ano corrente marca o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o 30º aniversário da Declaração e Programa de Ação de Viena. As discussões na 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU têm sido acaloradas. Enquanto alguns países não conseguem resolver os seus graves problemas internos e os transferem para o exterior, a China emitiu uma voz objetiva e racional e apresentou seus êxitos notáveis em matéria de direitos humanos. Os interesses de um povo são devidamente salvaguardados se as sensações de capacidade de aquisição, felicidade e segurança forem reforçadas. Esse é o critério mais importante para avaliar a situação dos direitos humanos de um país.

É na qualidade de vida de um povo que se observa o nível dos direitos humanos. Atualmente, na China, o tema da “revitalização rural” substituiu o da “redução da pobreza”. Nas zonas rurais da China, graças a esforços incessantes, todas as pessoas que viviam abaixo do limiar da pobreza, conforme os padrões vigentes, deixaram a situação de carência. O povo chinês embarcou em uma nova jornada em busca de uma vida melhor. Nos 10 anos desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, quase 100 milhões de chineses deixaram a pobreza. Isso mesmo, o número é equivalente a um terço da população dos Estados Unidos e metade da população brasileira! Ao mesmo tempo, a China resolveu completamente a pobreza regional, o que facilitou o avanço conjunto e o desenvolvimento comum de todas as regiões. Tomemos como exemplo a vila de Daoxiang, no condado de Hetian, no sul de Xinjiang. A paisagem única dos campos de arroz no deserto e o folclor local, ambos protegidos e desenvolvidos pelo apoio efetivo de políticas implementadas localmente, permitiram a integração com o turismo rural. Abdumilik Sadir, um habitante local, de 65 anos, está muito satisfeito: “A minha vida e condições econômicas são muito boas. A minha família está vivendo uma vida feliz, estável e próspera”.

É na proteção do meio ambiente que se demonstram os direitos humanos. A sustentabilidade ecológica reflete-se diretamente no dia-a-dia das pessoas, sendo uma necessidade elementar. Quem pode achar que seus direitos humanos são protegidos se não tiver outra alternativa senão respirar ar nocivo e beber água contaminada? A China protege a natureza e o meio ambiente da mesma maneira que as pessoas protegem seus olhos e responde proativamente às crescentes demandas da população. É evidente que, nos últimos anos, se tem visto o céu mais azul, as montanhas mais verdes e a água mais límpida em toda a China. Vários animais selvagens outrora raramente avistados voltaram a se cruzar com as pessoas. Por exemplo, o boto-sem-barbatanas chinês (Neophocaena asiaeorientalis), que habita as águas do rio Yangtze, é muito amado pelos chineses devido ao seu focinho, que parece estar sempre sorrindo. O animal foi apelidado de “panda gigante da água”, devido a ter estado em perigo de extinção. Felizmente, nos últimos anos, vários destes animais ressurgiram ao longo do rio. Espécie carnívora, com comprimento de 1 a 2 metros e peso de 100 a 250 quilos, o boto-sem-barbatanas ocupa o topo da cadeia alimentar, e a sua presença em grupos representa, de forma convincente, a melhoria do ambiente local.

É na governança efetiva que se garantem os direitos humanos. Disse Mêncio que, a alegria é mais genuína quando é compartilhada, ao invés desfrutada na solidão. A China não apenas cumpre suas obrigações, mas também contribui proativamente para a governança global de direitos humanos. No Conselho de Direitos Humanos, embora alguns países tenham insistido nos chamados “direitos políticos”, os países em desenvolvimento atribuem mais atenção a temas como imigração, segurança alimentar, combate ao terrorismo e cooperação e desenvolvimento internacional. Cada país tem o seu próprio foco nas suas palavras, o que reflete de maneira genuína as diferentes realidades nacionais de cada um. Para impulsionar a causa internacional dos direitos humanos, é preciso promover e proteger de forma integral todos os tipos de direitos humanos, respeitar o caminho de desenvolvimento dos direitos humanos que cada país escolhe trilhar, correspondente às suas realidades nacionais, bem como prestar atenção às demandas dos países em desenvolvimento. Isso exige também a reforma e construção contínua do sistema de governança global dos direitos humanos. É justamente por isso que a China vem lutando ao longo do tempo. A China promove proativamente os valores comuns da humanidade como a paz, o desenvolvimento, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade em áreas como direitos humanos, pratica o verdadeiro multilateralismo e tem ajudado os outros países em desenvolvimento a alcançar o desenvolvimento econômico e a melhoria do nível de vida das pessoas, apresentando resultados amplamente reconhecidos.

A China está levando adiante a causa dos direitos humanos em meio à promoção da modernização chinesa. Os países em desenvolvimento estão também trabalhando para o desenvolvimento nacional e a felicidade dos povos. Vamos aprender uns com os outros, nos apoiar mutuamente e trabalhar em conjunto com a comunidade internacional para seguir a tendência dos tempos, responder à aspiração dos povos e continuar contribuindo para o desenvolvimento global dos direitos humanos e a felicidade de todos os povos.  

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