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Chancelaria chinesa divulga relatório sobre estado da democracia nos EUA em 2022

Fonte: Xinhua    20.03.2023 13h15

O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou na segunda-feira um relatório em seu site intitulado "O Estado da Democracia nos Estados Unidos: 2022".

Com base em fatos, comentários da mídia e opiniões de especialistas, o documento visa apresentar uma imagem real da democracia norte-americana no ano passado.

Ele revela que a democracia americana estava em caos internamente e que um rastro de caos e desastres foi deixado para trás enquanto os Estados Unidos vendiam e impunham sua democracia em todo o mundo. Espera-se que o texto ajude a remover a fachada da democracia americana para mais pessoas em todo o mundo, diz o relatório.

Além do preâmbulo e da conclusão, o documento tem duas partes intituladas "A democracia americana em males crônicos" e "A imposição de 'democracia' pelos Estados Unidos causou caos em todo o mundo".

Em 2022, o ciclo vicioso de pretensões democráticas, políticas disfuncionais e uma sociedade dividida continuou nos Estados Unidos, diz o estudo, acrescentando que problemas como política monetária, política de identidade, rachas sociais e o abismo entre ricos e pobres pioraram.

As doenças que afligem a democracia americana infectaram profundamente as células da política e da sociedade dos EUA e revelaram ainda mais o fracasso da governança e os defeitos institucionais do país, diz o documento.

No entanto, os Estados Unidos se recusam a reconhecer os muitos problemas e crises institucionais que confrontam sua democracia em casa e teimosamente afirmam ser o modelo e o farol da democracia para o mundo. Tal imperiosidade perpetua os males de sua democracia e causa consequências terríveis para outros países, aponta o relatório.

A democracia é o valor comum da humanidade. No entanto, não existe um modelo único de sistema político que seja aplicável a todos os países do mundo, salienta o texto. Cabe ao povo de um país julgar se o país é democrático ou não e definir como promover melhor a democracia no seu país. Os poucos países presunçosos não têm o direito de apontar o dedo.

Aqueles que têm muitas falhas têm pouca credibilidade para ensinar aos outros, e as tentativas de minar os outros para o próprio benefício e desestabilizar o mundo devem ser unanimemente opostas, diz o relatório, acrescentando que a divisão entre preto e branco dos países como democráticos ou autoritários é anacrônica e arbitrária.

O que o nosso mundo precisa hoje não é provocar a divisão em nome da democracia e perseguir de fato o unilateralismo orientado pela supremacia, mas sim reforçar a solidariedade e a cooperação e defender o verdadeiro multilateralismo com base nos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, de acordo com o documento.

O texto continua dizendo que o que o nosso mundo precisa hoje não é interferir nos assuntos internos de outros países sob o disfarce de democracia, mas defender a verdadeira democracia, rejeitar a pseudo-democracia e promover conjuntamente uma maior democracia nas relações internacionais.

O que nosso mundo precisa hoje não é de uma "Cúpula pela Democracia" que propaga a confrontação e não contribui em nada para a resposta coletiva aos desafios globais, mas uma conferência de solidariedade que se concentre em tomar ações reais para resolver desafios globais proeminentes, diz o relatório.

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