A Região Autônoma do Tibete, no sudoeste da China, está cada vez mais repleta de árvores e pastagens, graças aos esforços de reflorestamento do governo central e local, segundo os dados oficiais.
Enquanto zona piloto para projetos de plantio de árvores em grandes altitudes, a capital regional, Lhasa, realizou vários esforços de pesquisa científica desde 2012.
Na última década, mais de 30 espécies adequadas aos planaltos foram selecionadas e plantadas, de acordo com Hu Zhiguang, vice-diretor do departamento regional de florestas e pastagens.
Em 2021, foi lançado o maior projeto de florestamento do Tibete. De acordo com o plano, o projeto deverá concluir o reflorestamento de cerca de 2,07 milhões de mu (137.800 hectares) até 2030.
Após a conclusão do projeto, o aumento anual do armazenamento de água recém-adicionado atingirá 49,8 milhões de toneladas, a capacidade de apreensão de carbono 229.100 toneladas, e a produção de oxigênio 193.000 toneladas, respectivamente, o que criará um valor ecológico anual de mais de 1,48 bilhão de yuans (cerca de 215,4 milhões dólares americanos).
Com uma altitude média de 4.500 metros, Nagqu, no norte do planalto Tibetano, chegou a ser a única cidade da China sem árvores. Após quase 20 anos de esforços, diversas árvores dispersas sobreviveram e ocupam agora algumas estradas e os pátios de alguns departamentos do governo.
O governo central investiu desde 2012 um total acumulado de 12,7 bilhões de yuans na construção de uma barreira de segurança ecológica no Tibete, de acordo com Shui Yanping, vice-diretor do departamento regional de ecologia e meio ambiente, acrescentando que a taxa de cobertura florestal aumentou para 12,31%, enquanto a cobertura de vegetação abrangente de pastagens atingiu 47,14%.
As estatísticas revelam que, em 2022, o Tibete completou o reflorestamento de cerca de 1,18 milhão de mu e restaurou mais de 4,37 milhões de mu de pastagens degradadas, com 50% de sua área classificada como estando sob proteção ecológica.