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Presidente da Argentina diz que é estratégico ter bons vínculos com a China

Fonte: CRI Português    23.01.2023 10h45

Ao ser entrevistado no sábado (21) pelo Grupo de Mídia da China, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse acreditar que o presidente chinês, Xi Jinping, desempenha um papel importante na aproximação dos dois povos.

Fernández agradeceu ao governo chinês por estar ao lado da Argentina e prestar ajuda nos momentos de dificuldades.

“Concordo com o presidente chinês que as boas relações podem criar um laço melhor e diminuir distâncias”, disse o presidente argentino.

Para Fernández, o conceito mais valioso que a China propõe é o respeito ao multilateralismo, apoiado também pelo seu país. O líder argentino considera que a América Latina deve dialogar com o mundo como uma região.

“Oponho-me desde sempre à bipolaridade do mundo, como durante a Guerra Fria, sou contra a hegemonia e não quero estados hegemônicos no mundo. A Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global, propostas pelo presidente Xi Jinping, visam a promover o multilateralismo e respeitar a soberania e as características de cada nação e têm grande importância”, disse Fernandéz.

A cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) será realizada na terça-feira (24) e será a primeira desde o retorno do Brasil ao bloco. O presidente argentino disse acreditar que, com a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os países poderão colocar em prática uma melhor integração regional.

“Estou confiante no aprofundamento das relações entre a CELAC e a China. Para a região, estabelecer bons vínculos com a China é de significado estratégico”, destacou o presidente argentino.

A Argentina é um país soberano, por isso tem direito de estabelecer vínculos com países que considera amigáveis e aqueles que lhe oferecem melhores oportunidades de desenvolvimento.

Na opinião do líder argentino, não é correto incitar o medo político.“Isso não tem sentido. O que a China faz na América Latina respeita nossa vontade e nossas políticas,o que aprecio muito", afirmou Fernández. 

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