A China fez progressos notáveis na promoção da energia verde e de baixo carbono, com a proporção de fontes de energia limpa aumentando, de acordo com um livro branco divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China na quinta-feira.
Para desenvolver vigorosamente a energia não fóssil, a China fez um rápido progresso na construção de usinas eólicas e fotovoltaicas em larga escala em terrenos inférteis e rochosos e em desertos, disse o livro branco intitulado "O Desenvolvimento Verde da China na Nova Era".
O país tem desenvolvido constantemente parques eólicos offshore, promovido ativamente a geração de energia fotovoltaica em telhados nas áreas urbanas e rurais e incentivado a geração de energia eólica distribuída em áreas rurais. A China construiu uma matriz estruturada de grandes usinas hidrelétricas nas bacias dos principais rios, especialmente aqueles no sudoeste.
Enquanto isso, a China desenvolveu energia solar, biomassa, geotérmica e oceânica e geração de energia através da incineração de resíduos sólidos urbanos de acordo com as condições locais. O pais desenvolveu a energia nuclear de forma segura e ordenada. Comprometida com o desenvolvimento impulsionado pela inovação, a China trabalhou no desenvolvimento da energia de hidrogênio.
Graças a esses esforços, a proporção de fontes de energia limpa no consumo total de energia aumentou de 14,5% em 2012 para 25,5% até o final de 2021, e a proporção de carvão diminuiu de 68,5% para 56% no mesmo período, de acordo com o livro branco.
No final de 2021, a capacidade instalada de energia renovável era de mais de 1 bilhão de quilowatts, representando 44,8% da capacidade instalada total da China. A capacidade instalada de energia hidrelétrica, eólica e fotovoltaica excedeu 300 milhões de quilowatts, todos esses índices sendo os mais altos do mundo.