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China continua a injetar ímpeto na recuperação da economia mundial

Fonte: Diário do Povo Online    27.12.2022 09h32

Por Qiu Haifeng

Terminal de contêineres do Porto de Lianyungang, em Jiangsu, bem iluminado e com caminhões de transporte de contêineres circulando fluidamente na noite de 14 de dezembro de 2022. Foto de Wang Jianmin/Diário do Povo Online.

 “A atividade econômica deve recuperar em termos gerais no próximo ano.” Foi este o importante veredito que resultou da Conferência Central de Trabalho Econômico, realizada há alguns dias, sobre a economia chinesa. O estado da economia do país tem despertado preocupação generalizada a nível doméstico e exterior.

Atualmente, a situação econômica global não dá razões para otimismo: os preços das commodities flutuam em um nível elevado, problemas de segurança alimentar e energética são proeminentes e existe um risco significativo de estagflação da economia mundial. O Fundo Monetário Internacional baixou sua previsão de crescimento econômico global em 2022 por três vezes consecutivas. A última previsão da agência internacional, publicada há alguns dias, revela que é bastante provável que a taxa de crescimento econômico global fique abaixo de 2% em 2023. Neste contexto, a comunidade internacional tem voltado cada vez mais os olhos para Oriente, na esperança de que a recuperação da economia chinesa continue a injetar algum ímpeto na recuperação da economia mundial. Um artigo recentemente publicado pela Bloomberg aponta que o desempenho da economia mundial no próximo ano será tão fraco quanto em 2009 após a crise financeira internacional, mas que o principal motor do crescimento econômico global será a China.

O ímpeto da China reside em sua forte resiliência econômica. Desde o início da pandemia de Covid-19 que a situação internacional tem sido complicada e instável, e a economia chinesa também foi bastante afetada. Como principal motor do crescimento econômico mundial, a forma como a China resolve riscos e desafios e promove um desenvolvimento de alta qualidade tornou-se um assunto ao qual a comunidade internacional presta bastante atenção. Fazendo uma retrospetiva dos últimos três anos, a China se tornou a única grande economia do mundo a alcançar um crescimento positivo em 2020, ultrapassou 110 trilhões de yuans em agregado econômico em 2021 e, este ano, estabilizou o mercado macroeconômico em resposta ao impacto de fatores inesperados. Uma vez após outra, a economia da China tem resistido às pressões e mostrado forte resiliência e resistência total. O futuro reserva ainda muitos riscos e desafios, mas a economia da China tem forte resiliência, grande potencial e suficiente vitalidade. Os fundamentos da melhoria de longo prazo não mudaram. No próximo ano, espera-se que a recuperação econômica geral seja realizada em contexto de um declínio significativo na taxa de crescimento econômico mundial e que dê origem a uma trajetória ascendente independente, o será de grande benefício para o desenvolvimento da China e a recuperação da economia mundial.

O ímpeto chinês reside no apoio político. O trajeto de desenvolvimento econômico da China este ano foi bastante incomum, nomeadamente devido a um declínio significativo no início do segundo trimestre devido ao impacto de fatores inesperados como a pandemia. Face a esta forte pressão, em abril, o coeficiente de reservas obrigatórias RRR foi reduzido em 0,25 pontos percentuais e foram libertados fundos de investimento de longo prazo no valor de cerca de 530 bilhões de yuans. Em maio, o reembolso de imposto sobre valor agregado em larga escala foi estendida a sete setores, incluindo os de atacado e varejo. Desde agosto, a China vem a continuar adiando o pagamento de alguns impostos e taxas relativos às pequenas, médias e microempresas do setor manufatureiro, apoiando a reduçao de imposto das empresas durante o período de inovação.

A China tem respondido de forma decisiva às necessidades económicas e introduzido prontamente uma série de políticas e medidas de estabilização da economia, no sentido de reverter rapidamente a crise econômica. Com os olhos postos no próximo ano de 2023, a Conferência Central de Trabalho Econômico propôs uma série de medidas políticas que incluem a otimização das medidas de prevenção e controle epidêmico de acordo com o tempo e a situação no terreno, o aumento da regulamentação macropolítica e a priorização da recuperação e expansão do consumo. Estas ações apontam a direção da recuperação económica no próximo ano e aumentam a confiança de todas as esferas da vida social.

O ímpeto chinês reside também no contínuo compartilhamento de dividendos. Este ano, independentemente das mudanças na situação internacional, a China continuou a se abrir para o resto do mundo, e o contínuo compartilhamento de dividendos de desenvolvimento beneficiou mais países e empresas. A 5ª edição da CIIE faturou 73,52 bilhões de dólares americanos, um aumento ano a ano de 3,9%, e a 132ª Feira de Cantão contou com um recorde de mais de 3,06 milhões de expositores; já a CIFTIS 2022 expôs ao público mais de 1.300 conquistas tecnológicas nos mais diversos domínios, e a segunda edição do China Internacional Consumer Products Expo atraiu a participação de mais de 2.800 marcas de renome. A China forneceu o palco e o mundo atendeu o chamado. Durante todo o ano passado, as principais plataformas de exibição, organizadas conforme programado, se tornaram uma janela para o mundo compartilhar as oportunidades do mercado em expansão da China. Mais do que isso, após participarem nas exposições, mais expositores se tornaram investidores e se envolveram aprofundadamente no mercado chinês, de modo que o volume de investimento estrangeiro da China nos primeiros 11 meses deste ano ultrapassou o total anual recorde do ano passado.

Olhando para o novo ano, uma China mais desenvolvida continuará a trazer vantagens para todo o mundo.

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