China tem 13 vacinas disponíveis contra COVID para segunda dose de reforço

Fonte: Xinhua    27.12.2022 08h17

Um total de 13 tipos de vacinas contra a COVID-19, aprovados para comercialização condicional ou uso emergencial, está agora disponível como segunda dose de reforço na China, de acordo com especialistas da força-tarefa interdepartamental do Conselho de Estado para a resposta à COVID-19.

As vacinas contra a Ômicron são preferidas na escolha de segundas doses de reforço, disseram especialistas do mecanismo conjunto de prevenção e controle do Conselho de Estado contra a COVID-19.

Até sexta-feira, mais de 3,46 bilhões de doses de vacinas contra a COVID-19 haviam sido administradas no continente chinês, com mais de 90% da população totalmente vacinada.

O nível de anticorpos cairá ao longo do tempo após a vacinação, explicaram os especialistas, acrescentando que as mutações do vírus também levam ao fortalecimento da evasão imunológica, tornando os anticorpos menos eficazes.

Estudos mostram que receber uma dose de reforço pode ativar as células de memória imunológica no corpo do sujeito e aumentar os níveis de anticorpos, de modo a consolidar ainda mais a prevenção de doença grave e morte, apontaram.

Eles sugeriram que as pessoas elegíveis que não receberam uma dose de reforço devem recebê-la o mais rápido possível para obter uma melhor proteção contra o vírus.

Grupos populacionais com alto risco de infecção, pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com graves condições subjacentes de saúde e aqueles com baixa imunidade são aconselhados a receber uma segunda dose de reforço seis meses após a primeira.

Aqueles que receberam três doses de vacinas inativadas podem escolher um tipo diferente de vacina - conforme recomendado pelo governo - para o segundo reforço, ou seja, uma vacina de proteína recombinante, uma vacina de vetor de adenovírus ou uma vacina vetorial de vírus da gripe, de acordo com os especialistas.

O Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças realizou o monitoramento de reações adversas causadas pelas vacinas contra a COVID-19 com base em mais de 3,4 bilhões de inoculações administradas a mais de 1,3 bilhão de pessoas.

Os resultados do monitoramento mostraram que a taxa de incidência de reações adversas das vacinas COVID-19 é semelhante às de outras vacinas comuns, enquanto aquela para os idosos é ligeiramente menor do que a para os jovens.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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