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China e FMI prometem fortalecer coordenação da macropolítica

Fonte: Xinhua    09.12.2022 08h49

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reuniu-se na quinta-feira com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, na cidade de Huangshan, Província de Anhui, prometendo fortalecer a coordenação da macropolítica.

Observando que a China tem sido uma participante, defensora e contribuinte para a governança econômica global, Li disse que o país mantém uma sólida relação de cooperação com o FMI há muitos anos.

Ele salientou que a China continuará a fortalecer a coordenação da macropolítica com todas as partes, incluindo o FMI, para abordar a dívida, as mudanças climáticas e outros desafios globais, e fazer maiores contribuições para promover a recuperação econômica e o desenvolvimento sustentável globais.

A China implementará a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20 em todos os aspectos, garantiu Li, acrescentando que o país trabalhará com os membros relevantes do G20 para formular e participar de um plano de reestruturação da dívida justo e equitativo.

Apontando que a reforma e abertura é uma experiência importante da nação para alcançar sua tremenda conquista de desenvolvimento, Li garantiu que a China permanecerá comprometida com sua política nacional fundamental de reforma e abertura, manterá o caminho do desenvolvimento pacífico e continuará a buscar a abertura de alto nível.

Li disse que a China promoverá a abertura do seu setor de serviços com base na abertura total do seu setor manufatureiro.

Ele acrescentou que o país manterá a taxa de câmbio do RMB geralmente estável em um nível adaptativo e de equilíbrio, o que será propício para manter a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos internacionais.

Georgieva, que está na China para a sétima Mesa Redonda "1+6", disse que o FMI dá grande importância às relações com a China e elogia o lado chinês por reajustar suas políticas de resposta à COVID, o que ela acredita que ajudará a impulsionar o crescimento econômico.

O FMI está pronto para trabalhar estreitamente com a China para promover uma coordenação da macropolítica mais forte entre os países, evitar a fragmentação da economia mundial e responder conjuntamente aos desafios comuns, como a mudança climática e a dívida, acrescentou Georgieva.

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