Duas conquistas chinesas estão entre os 10 principais avanços de 2022 em física

Fonte: Xinhua    09.12.2022 08h16

Duas conquistas de cientistas chineses foram classificadas entre os 10 principais avanços da física do ano de 2022, que são selecionados por um painel de editores da Physics World, uma revista sobre física e ciência interdisciplinar.

O gás ultrafrio de três átomos criado pelos pesquisadores liderados por Pan Jianwei, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, foi recompensado com um lugar entre os 10 melhores, de acordo com os resultados anunciados pela editora científica na quinta-feira.

O grupo de Pan fez um gás denso e ultrafrio de moléculas triplas atômicas, alcançando um marco experimental que oferece múltiplas oportunidades de pesquisa para a química quântica.

O trabalho do time, juntamente com um esforço semelhante da Universidade de Harvard, abriu o caminho para novas pesquisas "em ambas física e química, com estudos de reações químicas ultrafrias, novas formas de simulação quântica e testes de ciência fundamental, todos mais próximos de serem realizados graças a essas plataformas moleculares multi-átomos", disseram os editores.

A equipe de Liu Xinfeng, do Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia de Beijing, propôs um novo material para semicondutores de próxima geração. Suas descobertas também foram recompensadas com um lugar no ranking anual dos 10 melhores.

Liu e pesquisadores da Universidade de Houston confirmaram que o arseneto de boro cúbico é um dos melhores semicondutores conhecidos pela ciência.

Eles revelaram que regiões pequenas e puras desse material têm uma condutividade térmica e mobilidade de furo muito maiores do que semicondutores como o silício, superando assim os dispositivos de silício no controle de velocidade e aquecimento.

A equipe de Liu e outro grupo independente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts trouxeram "o uso prático do arseneto de boro cúbico um passo mais perto", de acordo com os editores.

Os resultados de Pan e Liu foram publicados na revista Science em dezembro e julho, respectivamente.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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