Logo após a conclusão do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), o presidente chinês, Xi Jinping, deu início a um movimentado mês de diplomacia de chefe de Estado.
Entre 31 de outubro e 4 de novembro, Xi manteve conversações em Beijing com o secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã (PCV), Nguyen Phu Trong, e com a presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, e se reuniu com o primeiro-ministro do Paquistão, Muhammad Shehbaz Sharif, e com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
De 14 a 19 de novembro, Xi participou da 17ª Cúpula do Grupo dos 20 (G20) em Bali, Indonésia, e da 29ª Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) em Bancoc, e fez uma visita à Tailândia. Durante sua viagem de seis dias, Xi participou de mais de 30 eventos.
Entre 25 de novembro e 1º de dezembro, Xi conversou com o visitante Miguel Díaz-Canel Bermudez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) e presidente cubano, com o presidente mongol, Ukhnaagiin Khurelsukh, com o secretário-geral do Comitê Central do Partido Revolucionário Popular do Laos e o presidente do Laos, Thongloun Sisoulith, e com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
De 7 a 10 de dezembro, Xi participará da primeira Cúpula China-Estados Árabes e da cúpula China-Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) em Riad, na Arábia Saudita, e fará uma visita de Estado à Arábia Saudita.
A agenda diplomática lotada de Xi demonstra a busca vigorosa da China de aprofundar seu envolvimento e cooperação com o mundo, à medida que o país embarca em uma nova jornada.
As pessoas também viram a forte vontade da comunidade internacional de aprofundar a interação e a cooperação com a China, e a grande importância que todas as partes atribuem ao papel e status da China em meio a vários desafios globais.
AUMENTAR A COMPREENSÃO INTERNACIONAL SOBRE A CHINA
Em pouco mais de um mês, Xi teve reuniões presenciais com quase 30 chefes de Estado e governo estrangeiro e de organizações internacionais.
Entre eles estão novos e velhos amigos, líderes de países em desenvolvimento na Ásia, África, Pacífico Sul e outras regiões, líderes de países desenvolvidos, como os Estados Unidos e nações europeias, bem como líderes de países vizinhos e distantes.
O 20º Congresso Nacional do PCCh propôs claramente avançar na grande revitalização da nação chinesa em todas as frentes através de um caminho chinês para a modernização. Todas as partes estão curiosas sobre para onde o desenvolvimento da China está indo e o que sua nova jornada significa para o resto do mundo.
Em fóruns bilaterais e multilaterais, Xi compartilhou com os líderes mundiais a rica conotação da modernização chinesa e descreveu vividamente seu valor e significado global.
O mundo percebeu com as ações da China que o caminho chinês para a modernização não é uma reimpressão da ascensão das potências tradicionais, nem segue o velho caminho de que "um país que cresce em força invariavelmente busca hegemonia". Em vez disso, é o caminho certo que oferece benefícios tanto para a China quanto para o mundo.
CONSTRUÇÃO DE CONSENSO DE SOLIDARIEDADE E COOPERAÇÃO
"A China vem defendendo e promovendo a paz mundial através de seu próprio desenvolvimento. Neste processo, o desenvolvimento da China e o de outros países tornaram-se mais interconectados e mutuamente reforçadores", disse Xi durante sua reunião com Scholz.
Scholz observou que a Alemanha apoia firmemente a liberalização do comércio, apoia a globalização econômica e se opõe à dissociação. "A Alemanha está pronta para uma cooperação comercial e econômica mais estreita com a China, e apoia mais investimentos mútuos pelas empresas chinesas e alemãs", disse ele.
"A Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global propostas pela China são para a paz e o desenvolvimento da humanidade. A Mongólia as apoia totalmente e está pronta para trabalhar com a China para uma sinergia ainda maior de nossas estratégias", disse o presidente mongol, Khurelsukh.
Interações positivas entre a China e outras partes mostram claramente que "assim como a China não pode se desenvolver isoladamente do mundo, o mundo também precisa da China para seu desenvolvimento", e também esclarecem ao mundo o fato de que a mentalidade da Guerra Fria, o jogo de soma zero, "dissociar e quebrar a cadeia", envolver-se em "pequenos círculos", confrontação entre blocos, entre outros, não têm mercado, enquanto o respeito mútuo, o diálogo e a cooperação e o benefício mútuo são a tendência geral, disseram analistas políticos.
INJETAR CONFIANÇA E FORÇA NO MUNDO
"Temos a confiança e a capacidade de injetar valiosa certeza e estabilidade na comunidade internacional através da estabilidade de nosso sistema, governança, políticas e desenvolvimento", disse Xi durante conversas com o presidente do Conselho Europeu, Michel.
Em um mundo turbulento e em mudança, todas as partes têm expectativas mais altas e confiança maior no desenvolvimento da China. Muitos líderes estrangeiros expressaram sua disposição de trabalhar em conjunto com a China.
A ascensão da China não é parável, disse o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, ao se reunir com Xi à margem da 29ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, em 17 de novembro. Lee disse que uma China forte e amigável trará uma influência positiva na região e no mundo.
"Na última década, a China criou um milagre de grandes conquistas em seu desenvolvimento. A China tem defendido o multilateralismo, promovido a solidariedade e a cooperação globais e feito contribuições importantes para salvaguardar a paz e o desenvolvimento mundiais", disse o primeiro-ministro do Paquistão, Sharif, durante sua reunião com Xi em Beijing, em 2 de novembro.
"A Nova Zelândia vê a China como uma parte-chave no mundo futuro de progresso e prosperidade", disse a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em sua reunião com Xi à margem da 29ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, em 18 de novembro.
Sob a liderança da diplomacia de chefe de Estado, a diplomacia de grande país com características chinesas, que mantém bem alta a bandeira da construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, certamente injetará confiança, coragem e força na comunidade internacional na luta por um futuro melhor.
