Moçambique celebrou terça-feira o Dia da Paz e Reconciliação, que marca o 30º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz que encerrou 16 anos de guerra civil no país.
Liderando a cerimônia central com a colocação de uma coroa de flores e uma marcha de guarda de honra na Praça dos Heróis em Maputo, o presidente moçambicano, Filipe Nyusi. apelou a todos os cidadãos para que continuem a lutar pela paz nacional.
Nyusi considerou os 30 anos como um longo caminho de avanços e retrocessos para alcançar a paz duradoura e disse que a grande mensagem para este dia é que os moçambicanos aprendem a viver juntos e respeitar as diferenças.
O chefe de Estado disse que a implementação do desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) dos antigos guerrilheiros do movimento rebelde Renamo fez progressos notáveis, nos quais mais de 4.000 dos 5.221 soldados registrados já foram cobertos.
"Esperamos que até o final deste ano possamos concluir o processo de DDR, o que significará um marco na implementação do acordo de paz e reconciliação nacional", disse ele.
Em uma mensagem enviada na ocasião, o enviado pessoal do secretário-geral da ONU para Moçambique, Mirko Manzoni, e a Coordenadora Humanitária da ONU para Moçambique, Myrta Kaulard, elogiaram o governo e a Renamo pelo uso contínuo do diálogo para alcançar a paz e a reconciliação sustentáveis.