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Economia chinesa redefinida após década de desenvolvimento acelerado

Fonte: Diário do Povo Online    23.09.2022 09h45

A paisagem econômica da China tem sido remodelada ao longo da última década. Desde salários mais altos, políticas de carbono mais conscientes e uma maior abertura, um progresso fenomental tem sido atingido no país.

O produto interno bruto (PIB) da China ultrapassou o limite de 100 trilhões de yuans (cerca de 14,33 trilhões de dólares americanos) em 2020, um novo marco para a segunda maior economia do mundo. O número expandiu para mais de 114 trilhões de yuans em 2021, contribuindo com mais de 30% para o crescimento econômico mundial.

Em 2012, o PIB chinês era de cerca de 53,86 trilhões de yuans, representando cerca de 11,5% do total global.

A expansão econômica sustentada trouxe melhorias encorajadoras a nível doméstico: as pessoas têm mais dinheiro em mãos e o crescimento foi guiado para um caminho que apresenta desenvolvimento verde e abertura de alto nível.

Em 2021, a China declarou a erradicação da pobreza absoluta, tendo retirado quase 100 milhões de pessoas da pobreza rural nos oito anos anteriores.

Apoiado pelo rápido crescimento, o povo chinês tornou-se mais próspero. Dados oficiais revelaram que a renda disponível per capita no país atingiu 35.128 yuans em 2021, mais do dobro do nível de 2012.

Rendas mais altas sustentaram a ascensão da classe média, atualmente com mais de 400 milhões de pessoas, em comparação com o nível de 2010, quando rondava os 100 milhões.

A saúde das pessoas tornou-se uma prioridade política. Ao longo da última década, o país mais populoso do mundo continuou a avançar com a reforma do sistema médico e de saúde, buscando fornecer serviços médicos acessíveis e de qualidade para o público.

Até agora, a China administrou vários casos de compra centralizada de medicamentos e consumíveis médicos de valor agregado, ajudando as pessoas a reduzir um total de 300 bilhões de yuans de suas despesas médicas.

Perante a incerteza e volatilidade do mundo na última década, a China permaneceu comprometida em buscar uma abertura de alto nível, transformando-se em uma terra de oportunidades e se engajando mais profundamente na economia global.

O comércio de bens e serviços da China totalizou 6,9 trilhões de dólares em 2021, expandindo de 4,4 trilhões de dólares em 2012 e garantindo a primeira posição globalmente por dois anos consecutivos.

Entretanto, a China expandiu também seu "círculo de amigos". Enquanto fortalece laços econômicos com parceiros comerciais tradicionais, a China explorou ativamente os mercados emergentes na Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), África e além.

Enquanto destino popular para investimentos estrangeiros, a China manteve seu apelo na última década com uma abertura institucional mais intensa.

A lista negativa do país para investimentos estrangeiros foi reduzida por cinco anos consecutivos desde 2017, e leis e regulamentos, incluindo a Lei de Investimento Estrangeiro, foram postas em vigor para aumentar a proteção aos investidores estrangeiros.

Mesmo no ano de 2021, atingido pela pandemia, o investimento estrangeiro direto no continente chinês, em uso real, ultrapassou 1 trilhão de yuans pela primeira vez. Foi o primeiro crescimento de dois dígitos do país em quase uma década.

A China se esforçará para dar novos passos no desenvolvimento econômico, com medidas para avançar na reforma e abertura, alcançar novos progressos na construção de uma civilização ecológica e aumentar o bem-estar das pessoas, entre outros, de acordo com o 14º Plano Quinquenal (2021-2025).

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