Representante chinês condena problema persistente de detenção arbitrária dos EUA no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Fonte: Diário do Povo Online    21.09.2022 14h03

O representante da China falou na 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, na segunda-feira (19), no diálogo interativo com o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária, condenando veementemente a longa questão das detenções arbitrárias nos Estados Unidos.

O representante da China disse que os EUA detiveram mais de 1,7 milhão de imigrantes em 2021, 80% dos quais mantidos em instalações de detenção privadas, incluindo 45.000 crianças.

As condições dos centros de detenção são deploráveis, a saúde física e mental dos detidos foi gravemente prejudicada e as violações dos direitos humanos ocorreram com frequência.

Quase 5.000 crianças foram mantidas no abrigo de Brisburgh, vivendo em condições precárias e superlotadas, semelhantes a "currais", causando graves traumas físicos e psicológicos.

Durante 20 anos, os Estados Unidos detiveram arbitrariamente indivíduos em Guantánamo sem julgamento. Em janeiro deste ano, o Grupo de Especialistas do Mecanismo Especial emitiu uma declaração qualificando Guantánamo de "mancha no compromisso do governo dos EUA com o Estado de direito" e instou os EUA a acabar com "uma página vil de violações de direitos humanos".

A China pede aos EUA que enfrentem suas próprias questões de direitos humanos, parem com a detenção arbitrária de refugiados e outras violações de direitos humanos e garantam alívio e compensação às vítimas. 

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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