O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, falou virtualmente nesta quarta-feira em um fórum de cooperação empresarial que celebra o 30º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos entre a China e a República da Coreia (RDC).
Elogiando os resultados frutíferos da cooperação produzidos pelos dois países nos últimos 30 anos, Li disse que essas conquistas não apenas beneficiaram os povos dos dois países, mas também contribuíram para a paz e a prosperidade regionais.
Li destacou as complexas e profundas mudanças no cenário internacional e regional e as incertezas e instabilidades do desenvolvimento da economia mundial, mas observou que a busca pela paz, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade ainda é a tendência dos tempos.
Li assinalou que a China está disposta a trabalhar com a RDC para explorar conjuntamente os próximos 30 anos, com o objetivo de garantir o desenvolvimento comum e a prosperidade mútua.
Ele pediu aos dois lados que defendam a boa vizinhança, o respeito mútuo e o tratamento igual, acomodem os interesses essenciais e as principais preocupações de cada um e promovam o desenvolvimento saudável e estável das relações bilaterais.
O primeiro-ministro pediu que os dois países aproveitem ao máximo as vantagens complementares, defendam benefícios mútuos e resultados em que todos ganham, aprofundem a cooperação nas áreas como inovação, empreendedorismo, manufatura avançada, economia digital, desenvolvimento verde e resposta às mudanças climáticas.
Os dois países devem defender o multilateralismo, insistir firmemente na globalização econômica e salvaguardar em conjunto a segurança das cadeias industriais e de suprimentos, salientou ele.
Li ressaltou que tanto a China quanto a RDC devem fazer bom uso das oportunidades geradas pela Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP), tornar os "anos de intercâmbio cultural China-RDC" um sucesso e aproveitar plenamente a "pista rápida" de pessoal para ajudar a retomar o trabalho e a produção.
Li sublinhou que a China está comprometida em construir um ambiente de negócios orientado pelo mercado, baseado no Estado de Direito e de acordo com os padrões internacionais, e dá as boas-vindas a empresas de todo o mundo, incluindo as sul-coreanas, para continuarem expandindo o investimento na China.