O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil segue baixando e se aproxima do menor patamar desde a chegada da pandemia da COVID-19 no país, informou nesta terça-feira a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em seu boletim semanal sobre a evolução da SRAG no país, a Fiocruz destacou que o atual nível de casos se aproxima do de abril de 2022, menor patamar registrado desde a chegada da pandemia em março de 2020.
Entre os 27 estados brasileiros, apenas Acre e Roraima (ambos na região norte) apresentaram uma tendência de aumento de casos nas últimas seis semanas, enquanto no Distrito Federal, Espírito Santo e Paraná há estabilidade e nos outros estados, a tendência é de queda.
A Fiocruz destacou que apesar do cenário atual ser positivo, há um aumento no registro de casos de crianças entre 5 e 11 anos em quase todo o país, o que indica a necessidade de se manter a cautela.
O boletim enfatizou que a população deve tomar as doses de reforço das vacinas contra a COVID-19, principalmente no caso dos mais idosos e mostrou que a incidência da SRAG causada pelo vírus na população não vacinada é de 17 casos por cada 100 mil habitantes entre quem tem entre 60 e 69 anos, enquanto entre os imunizados, a cifra cai para 7 casos.
Entre os que têm 70 a 79 anos e não se vacinaram, a incidência é de 44 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto entre os imunizados, a proporção é de 19 casos por cada 100 mil habitantes.
O Brasil é um dos países mais afetados pela COVID-19, sendo o segundo em número de mortos, com mais de 683 mil e o terceiro em casos positivos, superando 34,3 milhões de pessoas.