O presidente do Senado do Brasil, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta quarta-feira que tem "plena confiança" no sistema eleitoral brasileiro e que as urnas eletrônicas são uma fonte de "orgulho nacional" e pediu que a campanha eleitoral deste ano transcorra em paz.
Pacheco defendeu o sistema eleitoral da tribuna do Senado em sua primeira intervenção perante o plenário após o recesso parlamentar de inverno.
"Como tenho repetido, pela presidência do Senado e do Congresso, em minhas falas nesta Casa e fora dela, eu tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurado os votos desde 1996. Sei que essa posição é amplamente majoritária no Congresso Nacional", ressaltou o presidente do Senado.
Os cidadãos brasileiros irão às urnas em outubro próximo para eleger presidente, vice-presidente, governadores, deputados e senadores.
O primeiro turno está programado para domingo 2 de outubro e um eventual segundo turno para presidente e governadores será em 30 de outubro.
Pacheco lembrou que as urnas eletrônicas são usadas há 26 anos no país e representaram um avanço institucional em relação ao voto impresso.
"As urnas eletrônicas sempre foram motivo de orgulho nacional e trouxeram, nestes 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições. Elas têm-se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel. Representam, portanto, um verdadeiro aperfeiçoamento institucional", completou.
Pacheco disse ainda que a legitimidade do voto deve ser reconhecida "assim que proclamado o resultado das urnas".
"O rito eleitoral confere protagonismo à vontade popular, garantindo que os verdadeiros detentores do poder, o povo, possam livremente escolher seus representantes, seus governantes. As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois o resultado das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida, assim que proclamado o resultado das urnas", disse o presidente do Senado.