O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou nesta terça-feira firme oposição e condenou fortemente a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, à região chinesa de Taiwan.
O chefe do Executivo da RAEHK, John Lee, condenou veementemente a visita de Pelosi, que desafia de forma flagrante o princípio de Uma Só China, mina seriamente a soberania e a integridade territorial do país, ameaça muito a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan e viola gravemente as normas básicas que regem as relações internacionais.
O governo da RAEHK tem firme determinação e uma posição clara de oposição à "independência de Taiwan" e apoia totalmente a determinação resoluta do governo central em salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial.
A visita de Pelosi incentiva a "independência de Taiwan" e desafia descaradamente o princípio de Uma Só China, minando a estabilidade através do Estreito de Taiwan, explicou Lee. Tal movimento, apostando e mostrando desprezo pelo bem-estar de mais de 20 milhões de pessoas em Taiwan, é extremamente egoísta, acusou ele.
Lee enfatizou que o governo da RAEHK se opõe firmemente a qualquer interferência de forças externas nos assuntos internos da China e apoiará plenamente todas as medidas necessárias tomadas pelo governo central para salvaguardar resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial.
Os principais oficiais do governo da RAEHK, incluindo o secretário-chefe da Administração, Chan Kwok-ki, o secretário financeiro, Paul Chan, e o secretário de Justiça, Paul Lam, também expressaram firme oposição e forte condenação à visita de Pelosi, que ignorou abertamente a séria preocupação e a posição solene que o governo chinês tem repetidamente esclarecido.
