O governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) expressou na quarta-feira forte oposição à referência relativa a Macau no Relatório de Tráfico de Pessoas 2022, divulgado recentemente pelo Departamento de Estado dos EUA.
O Gabinete do Secretário para a Segurança do governo da RAEM disse que tais referências a Macau no relatório tentam, com "pura conjectura e parcialidade", negar os esforços contínuos do governo da RAEM na prevenção e combate ao tráfico de seres humanos e os bons resultados obtidos com isso.
O governo da RAEM sempre coordenou ativamente os departamentos governamentais e vários setores da sociedade para prevenir e combater o tráfico de seres humanos, e proteger as vítimas. Apesar dos graves impactos da COVID-19 desde 2020, o trabalho relacionado com o combate ao tráfico de seres humanos decorreu normalmente, mantendo a boa situação de Macau de baixa taxa de criminalidade a longo prazo ou mesmo zero crime a este respeito, disse o gabinete.
Há anos o relatório dos EUA não apresenta a verdade em Macau, observou o gabinete, acrescentando que o governo da RAEM se sentiu profundamente sentido e indignado com os comentários impróprios feitos pelo lado dos EUA sobre o trabalho policial e judiciário de Macau, apesar de anos de representações apresentado por Macau.
O governo da RAEM vai, como sempre, unir-se firmemente a todos os setores de Macau para prevenir e controlar o tráfico de seres humanos e garantir a segurança e os direitos e interesses legítimos dos residentes locais e não nativos, disse o gabinete.
Também se comprometeu a continuar a coordenar ativamente com os departamentos judiciários a aplicação da lei e intensificar os intercâmbios e a cooperação internacional e inter-regional para discutir conjuntamente estratégias preventivas e de combate, a fim de eliminar o tráfico de pessoas e todas as outras formas de exploração humana.
