Durante o seu 9º Diálogo Econômico e Comercial de Alto Nível realizado na terça-feira, a China e a União Europeia (UE) concordaram em fazer esforços conjuntos para promover a cooperação prática no campo da economia e comércio e em enfrentar os desafios da economia global.
O diálogo, realizado via videoconferência, foi copresidido pelo vice-primeiro-ministro chinês Liu He e Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia.
Os dois lados tiveram discussões pragmáticas, francas e eficientes sobre quatro tópicos -- macroeconomia, cadeia industrial e cadeia de suprimentos, comércio e investimento e cooperação financeira.
A China e a UE chegaram a uma série de resultados e consensos sobre coordenação de políticas macroeconômicas, cooperação em cadeias industriais e de suprimentos, reforma da OMC, maior abertura de mercado, implementação do acordo China-UE sobre indicações geográficas, inspeção e quarentena de animais e plantas, abertura bidirecional do setor financeiro, e cooperação regulatória.
Os dois lados acreditam que a situação política e econômica mundial está passando por mudanças profundas, e as relações China-UE e as relações econômicas e comerciais saudáveis e estáveis são favoráveis ao desenvolvimento e à prosperidade globais.
A China e a UE estão dispostas a fazer esforços conjuntos para melhorar a compreensão mútua, promover a cooperação pragmática entre a China e a Europa na área econômica e comercial, e aumentar a estabilidade da cooperação China-UE, a fim de melhor lidar com a incerteza da situação econômica global.
Os dois lados estão prontos para enfrentar conjuntamente os desafios que a economia global enfrenta, fortalecer a comunicação e a coordenação das políticas macroeconômicas, manter a estabilidade da cadeia industrial global e da cadeia de suprimentos e garantir e fortalecer de forma conjunta o sistema de comércio multilateral baseado em regras com a OMC em seu núcleo.
A China e a UE também concordaram em melhorar ativamente a liberalização e facilitação do comércio e investimento, promover a concorrência leal, proteger os direitos de propriedade intelectual, criar um ambiente de negócios melhor para as empresas e avançar ainda mais na abertura bidirecional e na cooperação regulatória no setor financeiro.