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Chanceleres chinês e finlandês conversam por telefone

Fonte: Xinhua    20.07.2022 10h31

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou na terça-feira por telefone com o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, a pedido deste último.

Durante a conversa telefônica, Haavisto disse que o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, dá grande importância à amizade entre a Finlândia e a China, e que as relações amigáveis entre os dois chefes de Estado injetaram um forte impulso na cooperação bilateral.

A comissão econômica e comercial conjunta entre os dois países conduziu um trabalho produtivo e a comunidade empresarial finlandesa estabeleceu um escritório na China e espera ampliar seus negócios no país asiático, assinalou Haavisto.

A Finlândia continua aderindo à política de Uma Só China, está disposta a ampliar a cooperação econômica e comercial com a China, a retomar mais voos, e a facilitar as trocas comerciais e interpessoais entre os dois países, disse.

Assinalando que a China desempenha um papel indispensável na recuperação econômica, proteção ambiental ecológica e outros assuntos globais, Haavisto disse que a Finlândia está disposta a ampliar a cooperação com a China em áreas como mudança climática, transformação verde e economia circular.

A Finlândia apoia a Europa e a China no desenvolvimento de uma relação forte e pede um diálogo franco, assim como uma cooperação equitativa e mutuamente benéfica entre os dois países, acrescentou Haavisto.

Também explicou a solicitação da Finlândia para ingressar na OTAN e disse que a OTAN continuará sendo uma aliança defensiva.

Por sua parte, Wang disse que com a orientação dos dois chefes de Estado as relações China-Finlândia mantiveram um firme impulso.

As duas partes empreenderam intercâmbios em pé de igualdade e uma cooperação mutuamente benéfica, o serviço da ferrovia de carga China-Finlândia, parte do serviço da ferrovia de carga China-Europa, continua funcionando, e o Plano de Trabalho Conjunto China-Finlândia obteve importantes avanços, disse.

A China está disposta a trabalhar com a Finlândia para implementar o plano de maneira integral e com uma elevada qualidade, para continuar aprofundando a cooperação em áreas como economia, comércio, investimento, inovação científica e tecnológica, desenvolvimento verde, conectividade e esportes invernais, e para fazer bom uso de mecanismos de cooperação como a comissão econômica e comercial conjunta entre os dois países, com o fim de liberar ainda mais o potencial da cooperação bilateral, disse Wang.

A China está comprometida com medidas específicas de prevenção e controle para combater a pandemia da COVID-19, retomará as trocas interpessoais de maneira ordenada, e acelerará a retomada do trabalho e produção, disse Wang.

A China, indicou, está firmemente comprometida com o desenvolvimento verde, baixo carbono e sustentável, continuará participando de maneira integral da cooperação global em mudança climática, e está disposta a fortalecer a comunicação e a coordenação com a Finlândia.

O respeito mútuo e a confiança mútua são a chave para o desenvolvimento das relações China-Finlândia, o que se encontra na vanguarda das relações bilaterais da China com a Europa, em especial com os países nórdicos, disse Wang.

A China aprecia a adesão da Finlândia à política de Uma Só China, e acredita que a parte finlandesa continuará adotando uma atitude objetiva e prudente nos tema relacionados à China, e que protegerá os interesses gerais das relações bilaterais, disse.

Wang disse que o estabelecimento e desenvolvimento de uma parceria estratégica abrangente China-União Europeia (UE) é o resultado dos esforços conjuntos de ambas as partes.

Assinalando que a China e a Europa sempre foram parceiras, não rivais, Wang disse que não é de interesses da China nem da Europa provocar e inclusive gerar uma confrontação entre as duas partes.

Wang assinalou que a China espera e acredita que a Finlândia continuará desempenhando um papel construtivo na UE.

As partes chinesa e finlandesa expressaram preocupação com os desafios expostos pelas repercussões negativas da crise na Ucrânia sobre a segurança alimentar e energética global.

Wang enfatizou que todas as partes devem trabalhar juntas para enfrentar os riscos globais provocados pela crise, promover conjuntamente a segurança alimentar, energética e financeira, manter a estabilidade das cadeias industrial e de suprimento globais, e ajudar os países em desenvolvimento vulneráveis a superar as dificuldades.

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