O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, conversaram por telefone no domingo sobre os laços bilaterais e a crise na Ucrânia.
Durante a conversa iniciada pelo lado húngaro, Szijjarto informou Wang sobre a situação atual na Europa e na Hungria, especialmente os desafios econômicos e financeiros enfrentados pela Hungria devido ao efeito de transbordamento da crise na Ucrânia.
O lado húngaro está satisfeito com as conquistas da cooperação Hungria-China em diversas áreas, em particular o bom progresso da cooperação em comércio e investimento, disse Szijjarto, acrescentando que seu país está disposto a manter intercâmbios de alto nível com a China para promover constantemente a parceria estratégica abrangente Hungria-China para novos níveis.
A Hungria dá as boas-vindas ao investimento de empresas chinesas e proporcionará a elas conveniência e um ambiente favorável, continuou.
Wang disse que a crise da Ucrânia não apenas impactou seriamente a Europa, seu efeito negativo também afetou o mundo inteiro.
Referindo-se à reunião recém-realizada dos ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Vinte, Wang observou que todos os lados expressaram profunda preocupação com a questão da Ucrânia e que a China propôs iniciativas para enfrentar a segurança alimentar e energética global.
A China não é uma parte diretamente relacionada à questão, mas não demorou para agir nem vai jogar lenha na fogueira, disse Wang, acrescentando que a China promoverá consistente e firmemente o diálogo e as negociações de paz.
As lições da crise na Ucrânia são profundas e valem a pena serem aprendidas por todos os lados, observou Wang, dizendo que, a longo prazo, as partes devem discutir a construção de uma estrutura de segurança europeia equilibrada, eficaz e sustentável, de modo a alcançar a paz e segurança duradouras. .
A China valoriza a confiança e a amizade com a Hungria e aprecia o lado húngaro por sempre defender a justiça em questões relacionadas à China, entender as propostas justas da China e apoiar a China na salvaguarda de seus direitos e interesses legítimos, assinalou Wang.
A China está pronta para trabalhar com a Hungria para tornar o relacionamento dos dois países um modelo de relações de Estado para Estado com maior grau de maturidade e confiança mútua, continuou.
A China continuará a perseguir inabalavelmente uma política amigável em relação à Hungria e permanecerá positiva e aberta à cooperação de benefício mútuo, disse Wang, acrescentando que a China apoiará as empresas chinesas a investir e fazer negócios na Hungria, e espera que o lado húngaro forneça expectativas políticas estáveis e um ambiente de negócios saudável.
Wang disse acreditar que a Hungria continuará a defender uma posição objetiva e justa e pressionar a União Europeia a adotar políticas positivas e práticas em relação à China.
Szijjarto afirmou que a China nunca foi um adversário da Europa, mas um parceiro que traz oportunidades de cooperação.
O lado húngaro continuará comprometido em promover a cooperação Europa-China com respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo, acrescentou.
