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Princípio de Uma Só China é âncora de estabilidade através do Estreito de Taiwan, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    12.07.2022 13h17

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse na segunda-feira que o princípio de Uma Só China é o que sustenta a estabilidade através do Estreito de Taiwan.

Wang fez as observações quando perguntado sobre a causa raiz das tensões atuais através do Estreito de Taiwan e como manter a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan enquanto fazia um discurso de política sobre a adesão ao regionalismo aberto com perguntas e respostas no Secretariado da ASEAN.

Wang ressaltou que a história e a prática têm provado repetidamente que, quando o princípio de Uma Só China é totalmente reconhecido e completamente seguido, o Estreito de Taiwan permanece calmo e os dois lados desfrutam de um desenvolvimento pacífico. No entanto, quando ele é arbitrariamente desafiado ou mesmo sabotado, há nuvens escuras ou até tempestades ferozes atormentando o Estreito de Taiwan.

Wang explicou que as tensões atuais através do Estreito de Taiwan estão enraizadas no fato de que as autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) abandonaram o Consenso de 1992, que incorpora o princípio de Uma Só China, minando a importante base para o desenvolvimento pacífico das relações através do Estreito e indo mais longe no caminho errado de "buscar a independência com apoio estrangeiro".

Ele também apontou que os Estados Unidos estão constantemente distorcendo e esvaziando a política de Uma Só China, tentando usar a "carta de Taiwan" para interromper e dificultar o processo de desenvolvimento da China.

Wang observou que as pessoas estão agora falando sobre manter o "status quo", e qual é o "status quo" da questão de Taiwan? Ele disse que os fatos são evidentes e claros: os dois lados do Estreito de Taiwan pertencem a uma e mesma China e Taiwan faz parte do território chinês. Embora tenha havido antagonismo político entre os dois lados do Estreito de Taiwan, a soberania e a integridade territorial da China nunca foram rompidas.

Este é o verdadeiro status quo do Estreito de Taiwan, que não mudou desde os tempos antigos e não mudará, garantiu Wang, acrescentando que as autoridades do PPD e as forças externas que tentam "usar a questão de Taiwan para conter a China" são quem têm desafiado e minado o status quo.

Salientando que a questão de Taiwan é o núcleo dos interesses fundamentais da China, Wang observou que a salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial é a responsabilidade obrigatória de todos os descendentes chineses, e nenhuma pessoa, força ou país deve sonhar em separar Taiwan da China.

Ressaltando que o princípio de Uma Só China também é o princípio básico para a China estabelecer laços diplomáticos com outros países e constitui uma parte da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial, Wang espera e acredita que todos os países reconheçam plenamente a grave nocividade da "independência de Taiwan" e da secessão, e trabalhem com a China para defender o princípio de Uma Só China.

Uma atitude mais clara na manutenção do princípio de Uma Só China e medidas mais rigorosas para conter as forças separatistas levam a mais possibilidades de paz e estabilidade através do Estreito de Taiwan, e mais garantias para a paz e a prosperidade regionais, exaltou Wang.

Os Estados Unidos enfatizaram muitas vezes recentemente que salvaguardariam a soberania e a integridade territorial de todos os países. Segundo Wang, a China atribui grande importância a esta promessa que se conforma com as normas básicas que regem as relações internacionais e os propósitos da Carta das Nações Unidas. Mas tendo em conta o histórico do lado americano, deve-se ressaltar que os Estados Unidos não devem se envolver em padrões duplos, retrocedendo e dando uma reviravolta em sua posição, observou Wang.

A soberania e a integridade territorial da China na questão de Taiwan também devem ser respeitadas e salvaguardadas, o que também é um teste para a credibilidade internacional dos Estados Unidos como um grande país, disse o chanceler chinês.

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