O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, rebateu nesta quinta-feira as críticas sobre questões relacionadas a Xinjiang fabricadas por certos políticos britânicos, dizendo que eles ignoram os fatos e difamam propositalmente a China.

Zhao deu as declarações em coletiva de imprensa em resposta sobre comentários irresponsáveis sobre outros países por oficiais britânicos na Conferência Ministerial Internacional sobre Liberdade de Religião ou Crença, organizada pelo Reino Unido de 5 a 6 de julho.

"Alguns políticos têm o hábito de usar a liberdade religiosa como pretexto para criticar, desacreditar e difamar outros países. Os políticos britânicos que você mencionou ignoram os fatos e difamam propositalmente a China. Lamentamos e rejeitamos isso", disse Zhao.

Observando que a China é um país baseado no Estado de direito, Zhao salientou que o governo chinês protege a liberdade de crença religiosa e os direitos relevantes de acordo com a lei. Pessoas de todos os grupos étnicos desfrutam de plena liberdade de crença religiosa.

O progresso que a China fez na proteção dos direitos e interesses do pessoal religioso ao longo dos anos foi bem reconhecido na Região Autônoma Uigur de Xinjiang e a liberdade religiosa e outros direitos legais de pessoas de todos os grupos étnicos, incluindo os uigures, são totalmente protegidos, garantiu Zhao.

O porta-voz exigiu que o Reino Unido encare e respeite os fatos, pare a manipulação política e pare de usar a chamada liberdade religiosa como pretexto para interferir nos assuntos internos de outros países.

"O Reino Unido precisa gastar mais tempo para manter sua própria casa em ordem e corrigir seriamente seus próprios problemas de direitos humanos", acrescentou.