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China condena veementemente decisão dos EUA sobre Xinjiang

Fonte: Diário do Povo Online    22.06.2022 09h54

A China condena e se opõe veementemente à "Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uigur" dos Estados Unidos, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Wang Wenbin, em Beijing, na terça-feira, acrescentando que a China tomará medidas firmes para proteger os interesses legais de empresas e cidadãos chineses.

As forças anti-China inventaram a farsa dos trabalhos forçados na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, algo completamente oposto aos fatos, disse Wang em uma coletiva de imprensa.

A legislação e implementação do ato consistem numa prorrogação da farsa, disse.

As indústrias em Xinjiang, incluindo sua indústria algodoeira, operam com produção mecanizada em larga escala, e os direitos trabalhistas de pessoas de todos os grupos étnicos da Região Autônoma são protegidos efetivamente, disse Wang.

O ato que entra em vigor nos EUA na terça-feira, é também uma atualização da repressão dos EUA à China sob o pretexto dos direitos humanos e um exemplo de como os EUA minam desenfreadamente as regras do comércio internacional e a estabilidade da cadeia de suprimentos internacional, disse Wang.

"Através da alegada via legal, os EUA estão tentando criar 'desemprego forçado' em Xinjiang e estimular a dissociação da China em todo o mundo", disse Wang.

"Isso expõe totalmente a natureza hegemônica dos EUA de minar os direitos humanos em nome dos direitos humanos e romper as regras em nome das regras", disse, acrescentando que os EUA falharão em tentar "ir contra a tendência dos tempos".

A lei, que proíbe os EUA de importar bens feitos total ou parcialmente em Xinjiang, citando o "trabalho forçado" como motivo, visa maliciosamente os setores competitivos do algodão, tomate e energia solar fotovoltaica de Xinjiang para conter o crescimento da China.

Também na terça-feira, um porta-voz do Ministério do Comércio disse que os EUA estão praticando o unilateralismo, protecionismo e intimidação ao aplicar a lei.

Tal decisão perturba os princípios de mercado, viola as regras da Organização Mundial do Comércio, prejudica os interesses de empresas e consumidores na China e dos EUA e é contrária à necessidade global de reduzir a inflação, disse o porta-voz.

A proibição dos EUA às importações de bens relacionados a Xinjiang é essencialmente uma privação dos direitos trabalhistas e de desenvolvimento das pessoas em Xinjiang, e as forçará a sair do trabalho e até mesmo a regressar à pobreza, disse o porta-voz, pedindo aos EUA que revoguem todas as sanções relacionadas a Xinjiang. 

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