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EUA são culpados da 'diplomacia de coerção', diz porta-voz do MRE da China

Fonte: Diário do Povo Online    07.06.2022 09h25

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou os Estados Unidos na segunda-feira (6), afirmando que os EUA estão se engajando na "diplomacia de coerção" e que a China está prestes a trabalhar com todos os países defendendo a justiça para se opor a todas as formas de atos coercitivos no mundo inteiro.

O porta-voz Zhao Lijian fez as declarações em uma coletiva de imprensa diária em resposta aos comentários recentes do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que acusou a China de "diplomacia de coerção".

São os Estados Unidos que se engajam na "diplomacia de coerção", afirmou Zhao, acrescentando que a China nunca recorreu a nenhum ato de coerção e se opõe firmemente a qualquer outro país que o faça.

Quando a soberania e a dignidade nacionais da China forem coagidas ou abusadas, a China tomará contramedidas razoáveis e legais para defender seus direitos e interesses legítimos e defender a equidade e a justiça internacionais, disse o porta-voz.

Chamando os Estados Unidos de "culpados" da "diplomacia de coerção", Zhao frisou que os direitos de invenção, direitos de patente e direitos de propriedade intelectual da "diplomacia de coerção" pertencem apenas aos Estados Unidos.

Para expor ainda mais as ações dos EUA em busca da "diplomacia de coerção", Zhao citou práticas como suprimir sem escrúpulos a gigante chinesa Huawei e outras empresas estrangeiras e forçar os países a escolher lados no conflito Rússia-Ucrânia, enquanto frequentemente ameaçava usar sanções unilaterais e jurisdição do longo braço. Além disso, acrescentou que, quando a China e as Ilhas Salomão assinaram um acordo de cooperação de segurança baseado em respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo, os Estados Unidos imediatamente pressionaram os países insulares do Pacífico Sul a impedir a cooperação normal com a China.

Zhao pediu aos Estados Unidos que acabem com a "diplomacia de coerção", cessem a interferência nos assuntos internos de outros países e se abstenham de pressionar os países a escolher um lado, abusar de sanções unilaterais e oprimir as empresas de alta tecnologia de outros países.

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