Um bombeiro realiza desinfeção no Aeroporto Internacional Tianhe de Wuhan, em Wuhan, província de Hubei, centro da China. (Foto: Cheng Min/Xinhua)
As autoridades alfandegárias da China realizam esforços para impedir a importação do vírus da varíola dos macacos pelos portos enquanto o país se empenha na luta contra a epidemia de Covid-19, disse a Administração Geral de Alfândegas (GAC, na sigla em inglês) na segunda-feira (30).
A GAC organizou especialistas para realizar uma avaliação de risco, emitiu alertas sobre o vírus da varíola dos macacos e tomou medidas rigorosas, incluindo monitoramento da temperatura corporal e inspeção médica para viajantes de entrada.
As autoridades alfandegárias reforçaram a quarentena de mercadorias e roedores de entrada, bem como melhoraram o gerenciamento de biossegurança dos laboratórios e realizaram preparativos sólidos para testes, segundo a GAC.
A administração também coordenou medidas com outros departamentos governamentais para evitar estritamente o risco de casos importados.
Os viajantes de saída e de entrada devem relatar voluntariamente aos funcionários da alfândega caso apresentem sintomas de febre, dor de cabeça, dores musculares ou eritema, observou a GAC.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu no domingo (29) uma circular de informações sobre a doença, avaliando o risco global de saúde pública da varíola dos macacos como médio.
Segundo relatos, a OMS informou que entre 13 e 26 de maio, 23 países e regiões, que não tinham histórico da doença, relataram 257 casos confirmados de varíola à OMS, e cerca de 120 casos suspeitos de varíola foram relatados à OMS, mas nenhuma morte foi relatada.
