Trader trabalha na Bolsa de Valores de Nova York em Nova York, Estados Unidos, no dia 22 de fevereiro de 2022. (Allie Joseph/NYSE/Divulgação via Xinhua)
As ações dos EUA tiveram outra sessão brutal na quarta-feira, pressionadas por tensões crescentes sobre a Ucrânia e temores de um aperto agressivo da política do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).
O Dow Jones Industrial Average caiu 464,85 pontos, ou 1,38 por cento, para 33.131,76. O S&P 500 caiu 79,26 pontos, ou 1,84 por cento, para 4.225,50 pontos, uma queda de quase 12 por cento em relação ao seu recorde de fechamento no dia 3 de janeiro, caindo mais profundamente no território de correção.
O Nasdaq Composite Index caiu 344,03 pontos, ou 2,57 por cento, para 13.037,49, uma queda de mais de 18 por cento desde seu recorde de fechamento de novembro para perto de um mercado em baixa.
Um declínio de 10 por cento ou mais em relação a um pico recente é considerado uma correção para um índice de ações, enquanto uma queda de 20 por cento ou mais é comumente definida como um mercado em baixa.
Dez dos 11 setores primários do S&P 500 terminaram em vermelho, com consumo discricionário e tecnologia caindo 3,42 e 2,56 por cento, respectivamente, liderando os retardatários. A energia subiu 1,01 por cento, o único grupo com ganhos.
As empresas chinesas listadas nos EUA negociaram principalmente em baixa, com nove das 10 principais ações em peso no índice S&P U.S. Listed China 50 (índice que mede as 50 maiores empresas chinesas listadas nos EUA) encerrando o dia com uma nota pessimista.
A fraqueza do mercado acima ocorreu quando os investidores ficavam atentos para as atualizações sobre as tensões geopolíticas sobre a Ucrânia.
Enquanto isso, preocupações com a inflação e um Fed agressivo também tomaram conta de Wall Street.
De acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group, os investidores estão apostando que há 100 por cento de chance de um aumento da taxa na reunião do Fed em março.
