China insta EUA a eliminar tarifas e sanções adicionais

Fonte: Diário do Povo Online    11.02.2022 10h04

A China instou na quinta-feira (10) os Estados Unidos a removerem as tarifas adicionais, sanções e outras medidas repressivas contra ela antecipadamente.

A China trabalhou arduamente para promover a implementação conjunta de seu acordo econômico e comercial de primeira fase com os Estados Unidos desde que o acordo entrou em vigor. Superando vários impactos negativos da pandemia da Covid-19, uma recessão econômica global e interrompeu as cadeias de suprimentos, disse Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio, em entrevista coletiva.

Gao solicitou ação dos Estados Unidos para criar uma atmosfera propícia e boas condições para os dois lados expandirem a cooperação comercial. Ele acrescentou que as equipes econômicas e comerciais dos dois lados estão em comunicação regular.

A China e os Estados Unidos assinaram o acordo em janeiro de 2020, após quase dois anos de negociações. Os Estados Unidos se comprometeram a cancelar algumas de suas tarifas adicionais sobre produtos chineses.

O acordo abrange desde a expansão do comércio bilateral em setores como produtos agrícolas, bens manufaturados, energia e serviços, ampliando ainda mais o acesso ao mercado, até o aumento da proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Gao enfatizou que o acordo beneficia ambos os lados e o mundo.

Respondendo à mídia, Gao contestou a afirmação de que o sucesso econômico da China depende principalmente da interferência do governo.

A China cumpriu seus compromissos desde que ingressou na Organização Mundial do Comércio (OMC) e aboliu completamente os subsídios proibitivos sob o acordo de subsídios e medidas compensatórias da OMC, disse Gao. Ele acrescentou que os subsídios da China estão de acordo com as regras da OMC.

Conforme comprovado nas últimas quatro décadas, o sucesso econômico da China vêm de sua reforma e abertura e da combinação eficaz dos papéis do mercado e do governo, afirmou Gao.

A reforma e a abertura da China não apenas impulsionaram seu desenvolvimento, mas também contribuíram para a prosperidade econômica mundial, ponderou Gao.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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