O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, obteve permissão de um tribunal local para apelar contra sua extradição do Reino Unido para os Estados Unidos, onde enfrenta acusações de espionagem.
A Suprema Corte de Londres decidiu na segunda-feira (24) que Assange possui direito à argumento que os juízes da Suprema Corte do Reino Unido podem considerar.
No entanto, o Supremo Tribunal recusou lhe conceder permissão para um recurso direto, o que significa que o Supremo Tribunal terá primeiro que decidir se irá ouvir sua contestação.
Os advogados de Assange agora tem 14 dias para enviar o pedido ao Supremo Tribunal.
No mês passado, o Supremo Tribunal decidiu que Assange pode ser extraditado, pois revogou um julgamento anterior com base em preocupações sobre sua saúde mental e o risco de Assange cometer suicídio em uma prisão de segurança máxima nos EUA.
Assange, 50, é procurado nos Estados Unidos por alegações de divulgação de informações de defesa nacional após a publicação pelo WikiLeaks de centenas de milhares de documentos militares vazados relacionados às guerras do Afeganistão e do Iraque há uma década.
Ele está detido na prisão de alta segurança Belmarsh, no sul de Londres, desde 2019.