A possibilidade de que o primeiro caso de Ômicron transmitido localmente em Beijing foi contraído pelo correio internacional não pode ser descartada, disse Pang Xinghuo, vice-diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Beijing, nesta segunda-feira.

A paciente recebeu em 11 de janeiro um item do correio enviado do Canadá para Beijing através dos Estados Unidos e da Região Administrativa Especial de Hong Kong. Ela disse que tocou na parte externa do pacote e na primeira página do documento que havia dentro, relatou Pang em uma coletiva de imprensa.

Pang informou que eles coletaram 22 amostras ambientais do correio internacional e os testes de ácido nucleico deram positivo.

A paciente não tinha histórico de viagens para outras províncias ou cidades nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas, nem teve contato com grupos de risco.

Até agora, os resultados dos testes de ácido nucleico de 69 contatos próximos e mais de 810 amostras ambientais deram negativo, exceto as coletadas em sua casa e local de trabalho, segundo Pang.

O novo caso foi relatado no sábado e foi confirmado como sendo provocado pela variante Ômicron da COVID-19, que foi classificada como membro do Clade BA.1.

O sequenciamento genético constatou que não estava ligado à mesma cadeia de transmissão das infecções passadas em Beijing ou das variantes Ômicron que surgiram recentemente em outras áreas da China. Mostrou alta semelhança com algumas cepas de vírus isoladas na América do Norte e em Cingapura em dezembro de 2021.