China pede que EUA parem de jogar "carta de Taiwan"

Fonte: Xinhua    11.01.2022 10h04

A China pediu à Lituânia que não aja como um peão para as forças anti-China e aos Estados Unidos que parem de jogar a "carta de Taiwan", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, nesta segunda-feira(10).

Wang deu as declarações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar as observações da Katherine Tai, representante comercial dos EUA, sobre a China.

Os Estados Unidos distorceram as medidas legítimas da China para salvaguardar sua soberania nacional como "coerção", o que expôs completamente a hipocrisia e o engano do discurso de intimidação norte-americano, destacou Wang.

Falando em coerção, ele apontou que o governo dos EUA forçou o governo militar do Haiti a renunciar em 1994, e se referiu a isto como "um exemplo clássico de diplomacia coercitiva"; em 2003, alocou explicitamente US$ 30,3 bilhões em despesas militares para "diplomacia coercitiva"; não poupou esforços para reprimir seus concorrentes como Alstom e Toshiba e coagiu a TSMC, Samsung e outras empresas a fornecerem aos Estados Unidos dados da cadeia de fornecimento de chips.

"Isso é simplesmente 'diplomacia de chantagem'", acusou ele.

Wang enfatizou que o fato é claro que a Lituânia violou seu compromisso político que havia assumido no estabelecimento de laços diplomáticos com a China e criou a falsa impressão de "uma China, uma Taiwan" no mundo. "Pessoas com discernimento na Lituânia também criticaram isso", acrescentou.

Os Estados Unidos instigaram as autoridades lituanas a minarem o princípio de Uma Só China desde o início e depois os apoiaram, ajudaram e encorajaram, explicou Wang, acrescentando que os norte-americanos tentam buscar o cálculo político visando usar Taiwan para conter a China às custas dos interesses da Lituânia.

"Pedimos ao lado lituano que corrija seus erros e não aja como um peão para as forças anti-China. Também alertamos o lado dos EUA que jogar a 'carta de Taiwan' é contraproducente e só trará problemas a si próprios", ressaltou Wang.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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