China se opõe firmemente à interferência do G7 em seus assuntos internos, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    14.12.2021 11h19

A China se opõe firmemente à tentativa do G7 de interferir nos assuntos internos da China, manchar sua imagem e prejudicar seus interesses, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, na segunda-feira.

Wang fez os comentários em uma coletiva de imprensa a respeito de uma declaração de Elizabeth Truss, secretária de Estado britânico dos Negócios Estrangeiros, da Commonwealth e do Desenvolvimento, na qualidade de Presidente da Reunião de Ministros das Relações Exteriores e do Desenvolvimento do G7.

Enfatizando que as posições da China em questões relacionadas a Hong Kong, Xinjiang e Taiwan, bem como questões marítimas, são consistentes e claras, Wang disse que o lado chinês se opõe firmemente à tentativa do G7 de interferir nos assuntos internos da China, manchar sua imagem e prejudicar seus interesses.

"Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha são as economias mais avançadas do mundo com tecnologia médica de ponta. No entanto, com uma população combinada respondendo por 5% do total mundial, eles registraram 23% de todos os casos de COVID-19 e 18% das mortes", disse Wang.

"Exortamos-os a se empenharem para proteger o direito de seus povos à vida e à saúde e evitar mais perdas de vidas devido à pandemia, em vez de vender retórica vazia sobre democracia e direitos humanos em todo o mundo", acrescentou.

"Instamos que os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e outros parem de adotar meios coercitivos, como detenção arbitrária de cidadãos estrangeiros, repressão arbitrária de certas empresas e flagrantes sanções unilaterais ilegais, trabalhem para promover um ambiente internacional de comércio e investimento aberto, inclusivo, transparente e não discriminatório e respeitem os direitos e interesses legítimos de desenvolvimento de outros países", disse Wang.

Eles devem descartar a mentalidade da Guerra Fria, parar de traçar linhas ideológicas, praticar o verdadeiro multilateralismo e contribuir para salvaguardar a solidariedade internacional e para enfrentar conjuntamente os desafios globais, em vez de dividir o mundo e criar barreiras para impedir os esforços concertados para tratar dos problemas enfrentados pela humanidade, disse o porta-voz.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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