A China se opõe firmemente aos laços oficiais e militares de qualquer forma entre os Estados Unidos e a região chinesa de Taiwan, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês na quinta-feira, observando que a busca ou apoio à "independência de Taiwan" levará a um beco sem saída.

O porta-voz Wang Wenbin proferiu tais comentários em uma entrevista coletiva quando solicitado a comentar sobre Tsai Ing-wen, que confirmou a presença de um pequeno número de soldados dos EUA em Taiwan para ajudar no treinamento.

Wang disse que o princípio de uma só China é a base política das relações China-EUA. "Sobre a questão de Taiwan, os EUA devem respeitar o princípio de uma só China e as estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA, em vez de inventar qualquer coisa unilateralmente".

"Nós nos opomos firmemente aos laços oficiais e militares de qualquer forma entre os EUA e a região de Taiwan, e à interferência dos EUA nos assuntos internos da China", disse Wang.

Ele disse que os navios dos EUA têm feito continuamente provocações e criado problemas no Estreito de Taiwan nos últimos tempos, enviando sinais gravemente errados para as forças da "independência de Taiwan" e ameaçando a paz e estabilidade através do Estreito.

A comunidade internacional está consciente de quem está se engajando na "coerção" na questão de Taiwan, disse Wang.

"A reunificação através do Estreito é uma tendência histórica dominante e o curso certo, enquanto a 'independência de Taiwan' é um retrocesso que leva a um beco sem saída", disse Wang.

As ações das autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP) de buscar a "independência de Taiwan" não podem mudar o fato de que Taiwan é parte da China, nem abalará o compromisso universal e firme da comunidade internacional com o princípio de uma só China, disse. "Aqueles que esquecem sua herança, traem sua pátria e buscam dividir o país não terão um final feliz".

Wang observou que a busca da "independência de Taiwan" leva a um beco sem saída, assim como o apoio à "independência de Taiwan". "Nenhum país e ninguém deve subestimar a determinação, a vontade e a capacidade do povo chinês de defender sua soberania nacional e integridade territorial. Caso contrário, eles sofrerão outra derrota".