As aulas presenciais voltaram a ser obrigatórias em todas as escolas estaduais de São Paulo desde 18 de outubro, visando compensar o progresso lento do ensino online, conforme anunciou o governo paulista no mesmo dia.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação, apenas 24% (1.251 das 5.130) das escolas têm condições para atender a todos os alunos.
Para retomar o ensino presencial, as escolas devem cumprir as exigências sanitárias do distanciamento mínimo de 1 metro entre alunos até 2 de novembro. Porém, o espaço das salas de aula da maioria das escolas estaduais não atende a essa exigência, portanto, o retorno de todos os alunos só pode ser implementado a partir de 3 de novembro, no mínimo.
O governo de São Paulo estipula que, após a retomada do ensino presencial, os alunos e funcionários deverão usar máscaras na escola e que a vigilância epidemiológica deverá ser assegurada. Assim que casos suspeitos ou contatos próximos forem encontrados, medidas de isolamento e tratamento serão imediatamente tomadas.
No entanto, a decisão do governo estadual de retomar as aulas presenciais foi contestada pelos sindicatos dos professores do estado, alegando que o momento de retomada não era adequado e que, atualmente, muitas escolas do estado ainda não têm condições para cumprir os requisitos de prevenção de epidemias do governo, incluindo a falta de pessoal de limpeza para realizar o trabalho de desinfeção que manterá os alunos e professores em risco de infeção.
Desde setembro de 2020, o governo paulista retomou o ensino presencial em várias escolas do estado, inclusive estaduais, mas, devido à situação epidêmica severa, os alunos têm se revezado para assistir às aulas, e a proporção é controlada em cerca de um terço do número normal antes da epidemia.
