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China defende desenvolvimento verde para construir um Futuro Compartilhado para Toda Vida na Terra

Fonte: Diário do Povo Online    11.10.2021 16h13

He Yin, Diário do Povo

Um canteiro temático da 15ª reunião da Conferência das Partes das Nações Unidas "Convenção sobre Biodiversidade" (COP15), a ter início de 11 a 15 de outubro em Kunming, província chinesa de Yunnan. Foto:Weng Qiuyu, Diário do Povo Online

A 15ª reunião da Conferência das Partes das Nações Unidas "Convenção sobre Biodiversidade" (COP15) terá início de 11 a 15 de outubro em Kunming, província chinesa de Yunnan.

A reunião tem o tema "Civilização Ecológica: Construindo um Futuro Compartilhado para Toda Vida na Terra ". Pela primeira vez, a COP15 definiu a “civilização ecológica” como tema do evento, fato que reflete a convicção e a determinação da China em promover a convivência harmoniosa entre os seres humanos e a natureza juntamente com a comunidade internacional.

A China defende o respeito e a proteção da natureza, procurando um caminho harmonioso entre a humanidade e a natureza. Além disso, o país coloca a civilização ecológica numa posição de destaque, integrando-a com o desenvolvimento socioeconômico em todos os aspetos.

A civilização ecológica da China chama cada dia mais a atenção da comunidade internacional: para divulgar o projeto chinês sobre a civilização ecológica, o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou o relatório “Estratégia e Plano de Ação para a Conservação da Biodiversidade da China”; o ministério de Meio Ambiente de Laos considerou como lema o conceito chinês de que “a conservação das águas cristalinas e os montes verdes é tão valiosa quanto montanhas de ouro e prata”.

A China é um grande contribuinte à civilização ecológica. Tendo incluido a construção da civilização ecológica na Constituição, a China envidou esforços sem precedentes nos últimos anos para intensificar a proteção do meio ambiente, o que testemunhou uma mudança histórica, transitória e universal. Na última década, a área do recurso florestal da China cresceu mais de 70 milhões de hectares, número que ocupa o primeiro lugar no ranking mundial. O controle da desertificação tem sido produtivo, resultando em "avanços verdes e recuos de areia" ao invés de "avanços de areia e recuo de pessoas".

Uma série de “notas de desenvolvimento verde” conquistadas pela China registrou seus avanços no caminho da construção da civilização ecológica. John B Cobb Jr., membro da Academia Americana de Artes e Ciências, apontou que a China está construindo uma civilização ecológica não só para o bem-estar do povo chinês, mas também para o desenvolvimento sustentável de toda a humanidade.

“A China se esforçará para atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e alcançará a neutralidade de carbono antes de 2060, para tal, precisamos fazer o trabalho duro, mas empenharemos todo os esforços,” reiterou o presidente Xi Jinping no debate geral da 76ª Assembleia Geral da ONU. Com ações práticas adotadas neste ano, a China cumpre seu compromisso de realizar o desenvolvimento verde, de design de nível superior até às medidas concretas. Como por exemplo, a China incluiu a meta de “dois carbonos” acima referida na disposição geral da construção da civilização ecológica, controlará o aumento do consumo de carvão no período do 14º Plano Quinquenal, reforçará o controle do gás estufa além do dióxido de carbono, dentre outras. A primeira-ministra da Sérvia Ana Brnabić afirmou que é muito importante a experiência obtida pela China no equilibro entre o desenvolvimento econômico e o proteção do meio ambiente.

Até o final de 2020, a China realizou cooperações e intercâmbios com mais de 100 países em torno de biomassa, assinou cerca de 150 documentos sobre a proteção do ambiente ecológico com mais de 60 países e organizações internacionais. Da implementação do fundo de cooperação sul-sul em torno das mudanças climáticas até o lançamento do centro de cooperação ambiental sino-africana, as ações da China foram bem louvadas pela comunidade internacional. Inger Andersen, diretora executiva da PNUMA, referiu que um sistema multilateral com a participação forte e profunda da China é crítico para reverter a situação das conversações sobre biodiversidade.

Há pouco, a China anunciou a suspensão da construção das usinas de energia a carvão fora do país, em apoio ao desenvolvimento de baixa emissão do carbono nos países em desenvolvimento. Essa decisão foi considerada uma ação para abrir caminho na realização de um meta climática mais ambiciosa e “refletir a liderança na questão das mudanças climáticas”.

A civilização ecológica pode influenciar o futuro da humanidade e a construção de um lar verde é o sonho comum de todo mundo. Com uma perspectiva no futuro, a China continuará a trabalhar com todos os países a consolidar a base da civilização ecológica e avançar no caminho verde.

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