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China honra seu compromisso de buscar futuro verde

Fonte: Xinhua    06.10.2021 10h52

A China anunciou recentemente que concluiu o desenho de "linhas vermelhas" de proteção ecológica em todo o país, que demarca nada menos que 25% de sua área terrestre para proteção ambiental.

A área de proteção designada cobre as principais zonas ambientalmente funcionais, regiões ecologicamente sensíveis e vulneráveis, além de regiões vitais para a biodiversidade.

Como uma das inovações institucionais da China para a conservação ecológica, uma estratégia foi introduzida numa diretriz nacional em 2017 para fomentar uma civilização ecológica.

LINHA DE VIDA PARA SEGURANÇA ECOLÓGICA

Conforme definido pela diretriz, uma zona de linha vermelha de proteção se refere a uma área com funções ecológicas cruciais e deve ser estritamente protegida.

As linhas vermelhas são "linhas limites e linhas de vida" para garantir a segurança ecológica da China, segundo a diretriz.

O documento observa que as zonas de linha vermelha incluem áreas com funções de nutrir nascentes, proteger a biodiversidade, conservar a água e o solo, solidificar a areia do deserto e estabilizar a ecologia costeira. Também inclui regiões ecologicamente sensíveis e vulneráveis que sofrem com a erosão do solo e desertificação.

A China tem enfatizado a estratégia da linha vermelha em muitas ocasiões e a incorporou em seu 14º Plano Quinquenal.

De acordo com o plano de desenvolvimento, traçar linhas vermelhas faz parte do trabalho para melhorar a rede de barreiras de segurança ecológica do país. Também busca o lançamento de uma campanha nacional de reflorestamento e implementar um esquema de "chefes florestais".

O QUE FAZER E NÃO FAZER

A diretriz exige uma regulação e gestão rigorosa dessas linhas vermelhas. Insta as autoridades locais a adotar medidas direcionadas de proteção e restauração de acordo com as condições ecológicas locais e priorizar os habitats das espécies importantes em implementação.

As atividades de desenvolvimento e construção são proibidas nas áreas da linha vermelha, se prejudicarem a ecologia local, diz a diretriz. Também proíbe mudanças arbitrárias no uso da terra.

As linhas vermelhas se concentram nas regiões ecologicamente sensíveis e vulneráveis da China, incluindo o Planalto Qinghai-Tibet, as Montanhas Qinling e as bacias dos rios Amarelo e Yangtzé.

Como a maior área funcional ecológica do norte da China, a Região Autônoma da Mongólia Interior designou mais da metade de sua área de terra como zonas da linha vermelha de proteção ecológica.

Essas zonas de 596.900 quilômetros quadrados incluem pastagens, florestas e pântanos, de acordo com o departamento de recursos naturais da região.

Rica em recursos naturais, a Mongólia Interior estabeleceu 182 reservas naturais de vários níveis e planejou estabelecer 24 projetos de remediação de terras e restauração ecológica para aumentar a capacidade de sumidouro de carbono e o valor ecológico dos recursos.

MELHORIA DA BIODIVERSIDADE

O país está criando um sistema de parques nacionais para proteger os ecossistemas e animais ameaçados de extinção. Assim, foram pilotados dez parques nacionais, incluindo parques nacionais para pandas gigantes e tigres siberianos, com a área total de experimento passando dos 220 mil quilômetros quadrados.

No final de 2019, a China tinha 11.800 reservas naturais de vários tipos, representando 18% da área terrestre do país e cumprindo, antes do previsto, o objetivo das Metas de Biodiversidade de Aichi de proteger 17% das áreas terrestres, conforme anunciado pelo Ministério da Ecologia e Meio Ambiente.

Graças aos esforços persistentes do país na proteção da biodiversidade e restauração ecológica, as populações de várias espécies raras e ameaçadas de extinção têm se recuperado gradualmente. O número de tigres siberianos, elefantes asiáticos e íbis-de-crista aumentou rapidamente.

Espécies raras e ameaçadas de extinção, como o panda gigante selvagem, o antílope tibetano e o cervo Milu, vivem em ambientes melhorados. O panda gigante agora está fora da lista de animais em perigo de extinção, com 1.800 deles vivendo atualmente em ambiente selvagem, informou o ministério.

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